a cidade rodeava-me como um tecido mal costurado,
cheio de folhos, rendas e luzes a pestanejar
tanto de dia como de noite, multicolor,
a mesma forma de ser muitas pessoas
o cimento crescia no meio da gente
e os pensamentos aglomeravam-se, uns em cima
dos outros, como janelas mal talhadas,
escancaradas, para que o fumo das corridas
penetrasse para dentro da cidade,
os tecidos das pessoas estendidas a secar…
1 comentário:
Boa tarde Senhor Padre,
Um poema magnífico! Lindo, muito lindo.
Mas, as cidades, choram tanto por dentro.
Ailime
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