No encontro de preparação do baptismo do seu filho pequeno, à pergunta sobre o motivo pelo que tinha decidido baptizar o filho, o pai do Manelito, respondeu com honestidade que o fazia por tradição e porque a mãe, ou seja, a avó do Manelito, lhe chateava a cabeça para o fazer. Ipsis verbis. Ia baptizar o filho por ser uma tradição e porque, de certo modo, seguia o hereditário desejo dos seus antepassados.
Esteve atento e foi dialogando quanto baste. Não estava muito interessado no encontro, mas também não estava lá como se não estivesse. E no final, fez a pergunta natural de quem está mais preocupado com outras coisas: quanto tempo vai demorar a coisa? Porque as coisas demoram tempo, porque o tempo de Deus é sempre diferente do nosso e porque ele precisava ouvir a minha resposta tal como lha dei, disse O tempo que for necessário. Os tempos das coisas são sempre os tempos necessários.
A PROPÓSITO OU A DESPROPÓSITO: "Deus de folga"