Para o caso, deixem-me primeiro explicar que na Oração dos Fieis, aquela leitura que se faz após o Credo e que coloca pedidos ao Senhor Deus e à qual respondemos qualquer coisa como Ouvi-nos Senhor, aparece de vez em quando uma letra N. Aparece assim como escrevi, em maiúscula, e numa cor que me agrada e não vou agora explicar o motivo de tal agrado, mas é a vermelha. Ora acontece que essa palavra substitui um nome concreto, de uma pessoa ou de uma terra ou não sei mais. Se acaso antes do N em si estiver a expressão O Nosso Bispo, não vamos dizer o Bispo En ou Nê, mas o Bispo António, ou Manuel, ou outro, consoante os nomes dos bispos ou a diocese onde é lida a oração. Se acaso antes do N em si estiver a expressão O Papa, devemos substituir o N pelo nome do actual Papa, e assim por aí fora no mesmo procedimento com Diocese N, Paróquia N, e o que vier.
Toda a minha gente já entendeu, e se não entendeu, convido a perguntar ao seu pároco. O que ele não poderá explicar é o que vou contar a seguir e se passa somente no meu subconsciente. Ou se calhar consciente. Isto é, bem dentro de mim, nos lugares dos pensamentos, mesmo que não consentidos ou previamente induzidos. Passa à frente, que é palavreado a mais. Deixa falar os pensamentos e cala-te. Calo-me então e conto.
No passado Domingo, após uma leitura tal e qual como descrevi onde aparecera o N para o Papa, os meus leitores, todos eles, fosse de que paróquia fossem, não estiveram com meias medidas ou engasgos ou dúvidas e acrescentaram ou substituíram o N pelo Francisco, o Nosso Papa Francisco. Alguém desse lado me dirá que isso não é nada de nada, nada de mais, nada de estranhar, nada do outro mundo. Porém, nos últimos tempos este facto tem-se repetido praticamente sempre que aparece o Papa N. Direis que isso continua a não ser nada de nada. Porém, há um ano e tal e na generalidade, quando o leitor chegava a esse N costumava engasgar, enganar-se no nome, tentar vários nomes, ou mesmo passar à frente como se lá não estivesse nada escrito. Informo que nutri e nutro simpatia e empatia pelo Bento XVI e mais ainda pelo João Paulo II. Mas um facto é um facto.
Não sei bem o que ele quer dizer ou pode significar. Pode dizer pouco e significar ainda menos. Mas cá para as bandas da minha cabecinha algo ficou a cirandar.