Há dias assim. Dias que nos tocam por dentro. Para o bem ou para o mal. Foi assim hoje, um dia antes do Natal. Acordei com vontade de sorrir e mostrar que o menino que celebramos faz sorrir. Mas ao longo do dia, entre as centenas de mensagens de Natal do telemóvel, chegaram outras que me fizeram sofrer. Ou porque o padre não fez como devia. Ou porque o padre devia ter feito. Ou porque o padre assim. Ou porque o padre assado. A hora da missa. O dia da missa. A celebração tal. A bênção tal. A Elvirinha que está nos cuidados intensivos. Ouvi sempre como se uma agulha me fosse espetada sem razão, motivo ou vontade. E assim foi crescendo em mim uma adversidade às coisas e à vida. Há dias assim.
Mas o Joaquim ligou-me. A sogra já tinha regressado do Hospital. Prometera ir lá a casa visitá-la e confessá-la nesta época. Entretanto, no dia em que me dispunha fazê-lo, dera entrada no hospital. Hoje estava em casa e o genro telefonara a dizer para me informar. Ou para pedir enquanto informava. Fui. Estava na cama com muitas dores. Premeditara sorrir para a vida, para que ela não entendesse as agulhas que tinha espetadas. Mas não aconteceu. O sorriso saiu-me natural porque olhei para ela e isso bastou. Perguntei se tinha muitas dores. Acenou que sim. Mas falou que estava nas mãos de Deus. Abri mais ainda o sorriso. Nada melhor que no dia de Natal estarmos nas mãos de Deus. E falei. Pois tenho a certeza que este vai ser o melhor momento deste meu Natal. Confessei-a. Conversámos. Rimos. Sempre aumentando e abrindo o meu sorriso. De facto, num dia em que se celebra a Vida, o Amor, a Felicidade que Deus nos promete, nos traz, e encarna no Seu Filho, nada melhor do que sentir que estamos nas mãos de Deus. Mesmo que seja a sofrer. No final contei-lhe que tinha sido o melhor momento do meu dia. Ela disse que também para ela o tinha sido. Agora já era Natal. E para mim também. Porque neste Natal descobri mais uma vez que estamos nas mãos de Deus!
Mas o Joaquim ligou-me. A sogra já tinha regressado do Hospital. Prometera ir lá a casa visitá-la e confessá-la nesta época. Entretanto, no dia em que me dispunha fazê-lo, dera entrada no hospital. Hoje estava em casa e o genro telefonara a dizer para me informar. Ou para pedir enquanto informava. Fui. Estava na cama com muitas dores. Premeditara sorrir para a vida, para que ela não entendesse as agulhas que tinha espetadas. Mas não aconteceu. O sorriso saiu-me natural porque olhei para ela e isso bastou. Perguntei se tinha muitas dores. Acenou que sim. Mas falou que estava nas mãos de Deus. Abri mais ainda o sorriso. Nada melhor que no dia de Natal estarmos nas mãos de Deus. E falei. Pois tenho a certeza que este vai ser o melhor momento deste meu Natal. Confessei-a. Conversámos. Rimos. Sempre aumentando e abrindo o meu sorriso. De facto, num dia em que se celebra a Vida, o Amor, a Felicidade que Deus nos promete, nos traz, e encarna no Seu Filho, nada melhor do que sentir que estamos nas mãos de Deus. Mesmo que seja a sofrer. No final contei-lhe que tinha sido o melhor momento do meu dia. Ela disse que também para ela o tinha sido. Agora já era Natal. E para mim também. Porque neste Natal descobri mais uma vez que estamos nas mãos de Deus!
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Aproveito para desejar a todos, penitentes, amigos, menos amigos, anónimos, menos anónimos, um Natal nas mãos de Deus!