A zeladora dos altares não concordou, embora o rímel continuasse a olhar na direcção das minhas palavras, isto é, da minha boca. E, já que não serviram, continuei. Na Casa de Deus há muito espaço, muitos lugares, muito que fazer. Há para todos. Todos têm para fazer. Funções, responsabilidades, serviços. Até ao Concílio Vaticano II os leigos não eram considerados membros activos da Igreja. Não participavam na eucaristia. Assistiam. Não celebravam os sacramentos. Recebiam-nos. Eram espectadores passivos da actividade da hierarquia. Depois as coisas foram mudando. Porém, na minha opinião, as mentalidades ainda não mudaram o que deviam, quer de padres quer de leigos. Todos têm opiniões sobre o assunto. Mas uns não querem abdicar do monopólio. Outros não querem assumir o trabalho.
Servir na Igreja, minha amiga, é um direito e dever de cada um. E o serviço deve ser só isso, serviço gratuito. Todo o cristão deve ser activo, e tem um “lugar” a cumprir na comunidade. Não peça agradecimentos. A mim. Aos outros. A Deus. Faça-o como verdadeiro serviço. Acho que não gostou da palavra serviço, porque saiu porta fora sem dizer sequer Vou-me embora.
Servir na Igreja, minha amiga, é um direito e dever de cada um. E o serviço deve ser só isso, serviço gratuito. Todo o cristão deve ser activo, e tem um “lugar” a cumprir na comunidade. Não peça agradecimentos. A mim. Aos outros. A Deus. Faça-o como verdadeiro serviço. Acho que não gostou da palavra serviço, porque saiu porta fora sem dizer sequer Vou-me embora.