A Sofia está casada com o seu marido há cerca de vinte anos, os anos suficientes para saber o que é o matrimónio e a família, com os seus lados positivos e os seus lados mais frágeis. Os anos suficientes para falar deles com o peso da experiência vivida e sentida.
Vem esta descrição a propósito da conversa que encetámos há dias, com uns amigos, sobre o modo de viver em casal. Alguém referia, sem mais, que nenhum dos cônjuges podia perder a sua personalidade. Outro interveniente opinava que nenhum dos dois deveria perder a sua personalidade, mas que deveriam necessariamente ajustar-se em casal, fazer conceções, readaptações de vida e de personalidade. Ao menos para evitar uma forma de amar egocêntrica e indiferente. E às tantas, a Sofia interrompeu-nos e disse que, no que toca a personalidade, ela era muito mais a Sofia com o Fernando, seu marido. Assim, sem mais. Que ela era muito mais a Sofia com o Fernando. E todos nos calámos a olhar a beleza do que ela havia dito. Pelo menos eu.
A PROPÓSITO OU A DESPROPÓSITO: "José, de personagem secundária a modelo principal"
... no início do Ano da Família Amoris Laetitia
1 comentário:
Boa tarde Senhor Padre,
Muito interessante a conversa que mantiveram sobre a experiência do matrimónio.
Essa experiência passa por tudo o que foi dito, mas o que a Sofia disse é na verdade belo e profundo, porque a entendo. Sou a pessoa que sou hoje (e já lá vão muitooos anos) graças ao meu marido. Sou muito mais eu com ele.
Desejo-lhe um bom fim de semana, com saúde.
Ailime
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