sábado, março 27, 2021

limiar [poema 308]

No limiar da hora, agora entendo 
O corpo desnudado de quem me vê 
Sem-abrigo ou sem nada, penso que sei 
quem é. 
 
Na hora tardia, quando o rosto cai 
Sobre o corpo, e inspira a noite 
O vento do espírito levará à vida 
No chegar da hora 
Entendo que é para poder ser 
Mais do que tem sido 
Agora

1 comentário:

Ailime disse...

Boa tarde Senhor Padre,
Um poema divino!
Entendo-o como sendo uma alusão à Morte e Ressurreição do Senhor.
Desejo-lho uma santa Semana Santa.
Ailime