Não sei que me deu para adormecer a olhar o mar
Ali fiquei, de olhos abertos, parado no tempo, entre as ondas
Que iam e vinham a mim, sem me acordar
Havia rochas por perto, rudes e gastas de tanto o mar tentar
Estavam entre mim e o meu olhar,
O que me fazia parar nas ondas
A esperar
Que uma delas viesse e não voltasse
E fosses tu por mim
A sangrar
5 comentários:
Alguém faz anos hoje? ��
Parabéns!
Gostei, ... que uma onda viesse e não voltasse. E fosses tu por mim...
Boa noite Sr. Padre,
Belíssimo poema que me remete à meditação e contemplação.
Gostei bastante.
(As metáforas é que me confundem, principalmente a última).
Ailime
Ailime, o sangue também é paixão e amor de cruz!
Faz todo o sentido. Obrigada, Sr. Padre.
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