terça-feira, agosto 04, 2020

mar adentro [poema 276]

Não sei que me deu para adormecer a olhar o mar
Ali fiquei, de olhos abertos, parado no tempo, entre as ondas
Que iam e vinham a mim, sem me acordar

Havia rochas por perto, rudes e gastas de tanto o mar tentar
Estavam entre mim e o meu olhar,
O que me fazia parar nas ondas
A esperar
Que uma delas viesse e não voltasse
E fosses tu por mim
A sangrar

5 comentários:

Anónimo disse...

Alguém faz anos hoje? ��
Parabéns!

Anónimo disse...

Gostei, ... que uma onda viesse e não voltasse. E fosses tu por mim...

Ailime disse...

Boa noite Sr. Padre,
Belíssimo poema que me remete à meditação e contemplação.
Gostei bastante.
(As metáforas é que me confundem, principalmente a última).
Ailime

Confessionário disse...

Ailime, o sangue também é paixão e amor de cruz!

Ailime disse...

Faz todo o sentido. Obrigada, Sr. Padre.