a menina recortava a seara, ceifando o tempo,
longe se encontrava de viver ao colo
aquela que tanto almejava, para
crescer
a menina soluçava enquanto pulava
de monte em monte, desnorte
entre os primeiros tempos das chuvas e as noites
de inverno, à procura, sem sorte,
daquela que dá à luz
a vida
ai menina, menina, que à força cresces, para ser
essa mãe que tanto, mas tanto
procuras
1 comentário:
Bom dia Senhor Padre,
Que poema tão belo que muito apreciei.
Gostava de escrever assim...
Bom fim de semana.
Ailime
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