quarta-feira, maio 29, 2019

Burnout significa literalmente queimar-se

Li há dias que a análise de uma pesquisa realizada em Pádua a 450 padres, dos quais responderam 319, deu conta de várias tipologias relacionadas com a síndrome de burnout. Havia alguns que respondiam indicando que estava tudo bem. Outros para quem tudo estava mal e precisavam de apoio explícito. Havia ainda os insatisfeitos, os cansados, os que conseguem manter a eficiência, mas com sofrimento à mistura, pois vivem o desconforto da situação, os que se defendem por detrás do cumprimento de uma função, como gestores de serviços religiosos. E dizia que os padres em maior risco de burnout eram os que se situavam entre os 25 e os 29 anos, e depois os que estavam acima dos 70. Entre os padres com vinte anos de ministério crescia o número dos que se dedicavam à burocracia, ao burocrático, cada vez mais gestores do religioso. E as causas para a proximidade com o burnout eram o excessivo peso das expectativas, pessoais e dos outros, a desqualificação ou ausência de uma vida espiritual, os encargos demasiado pesados, o medo dos juízos dos outros, o viverem emocionalmente expostos a situações humanas sempre muito duras, quando não extremas, a pouca solidariedade dos padres entre si, a incapacidade de comunicar com os seus pares, e os superiores muito distantes que não sabiam escutar verdadeiramente. Mais não digo, pois não sei o que dizer.

9 comentários:

Anónimo disse...

Creio que não é uma doença exclusiva dos sacerdotes, mas ultimamente está muito presente. Ando preocupada com o meu pároco, pois anda sempre cansado! Nota-se no seu rosto que não anda muito feliz!

Anónimo disse...

Isto e bem intrigante, são de nervos de aços muitas vezes. Ter que conviver com pessoas de personalidades diferentes não é fácil, por vez usando a sabedoria e a paciência e ainda falham nas doses. Força e fé que nafa é pra sempre.

Anónimo disse...

É mesmo de ficar sem saber o que dizer...estes tempos não estão mesmo nada fáceis...
Um dia de cada vez, logo se vê...
"estamos nas mãos de Deus e estamos muito bem"
Bj

Anónimo disse...

realce, realce, realce:

"incapacidade de comunicar"

os mestres da 'comunidade (?)', comum-união !!!

O que está a falhar ?

Deus não será. Só pode ser os homens. Quais? Os que se dizem 'igreja' - neste tipo de mundo ?

Como vamos superar?

Creio no Espírito Santo de Deus, que escreve direito por linhas tortas e faz novas todas as coisas.

Mas espero… espero… Já não será para mim e comigo (por cá).

Porém, o mundo avança, avançará… até que Deus seja tudo em todos, na sua glória. Creio!

… também no 'sofrimento' redentor, a exemplo do 'meu' 'nosso' Cristo.

(desculpem o 'devaneio' que me foi 'sugerido'.)

Anónimo disse...


Uma preocupação. As doenças mentais tornaram-se uma constante e os padres não estarão fora destas equações. Devemos.nos concentrar em Deus, os padres deverão ater-se a Deus, a um Deus inclusivo e único, àquele Deus que é amor, porque o amor tudo cura. Como amar-te, Senhor? Eis o remédio. Tomar sem moderação.

Anónimo disse...

E as melhoras, para os Burnots.

Anónimo disse...

Com as nossas orações.

Anónimo disse...

Estou ca orando por ti e por todos; Deus é MAIS e que a igreja resolva os dogmas poe ela implantada.

Anónimo disse...

pois..quis Deus que o meu caminho fosse cruzado com alguns Senhores Padres , na verdade não são muito unidos criticam-se bastante o que é humano Mas sofrem muito de solidão , só aqueles que têm amigas especiais conseguem andar felizes .. Por isso digo quem inventou o celibato...........banha-nos -nos Deus
Um destes dias um Sr Padre aqui ao pé de mim no meu trabalho...Ele esteve bastante doente fala- mos bastante e eu perguntei-lhe se Ele já não era amigo de uma senhora assim assim.. Ele falou ela tem o Pai doente e tal e tal ..quase uma hora a falar na Amiga ficou com outra cara saíu daqui parecia outro ..e eu fiquei a saber mais do que contava ..espetacúlar Eu fiquei feliz porque somos amigos e é um Senhor mas a a igreja têm que mudar