o balão
de ar quente viera nas mãos
a feira
de brinquedos trouxera-me os sonhos de outrora
que
são sempre um presente, presente.
e
subi ao mais alto dos céus, a escapar nas sombras do sol
a olhar
para a terra, os sonhos não eram mais meus
tinham
asas próprias e rasavam o voo lá longe
cada
vez mais longe e mais perto, presente
quando,
esgotado, adormeci, já era tarde, era noite
o balão
parou numa nuvem branca, presente
e dei
conta, não era um sonho, o sol mandara
as nuvens
dormir
2 comentários:
Boa noite Senhor Padre,
Um poema belíssimo, que eu gostaria de ter escrito.
Dos seus melhores!
Bom domingo.
Ailime
Tão bonito!
Enviar um comentário