era
um menino como outro qualquer
a
mesma roupa, a mesma terra nas sandálias
a
mesma pele e o mesmo coração, e o sangue a correr
por
dentro e por fora, no chão
a
caminho do mar
era
um menino por construir, no lugar de se viver
era
um menino inteiro, por dentro da imensidão
que
a voz da terra desconhece,
ao
dizer
era
aquele que é, nunca deixará de ser,
o
magro encanto do tamanho que passa
de
boca em boca como um beijo
sem
palácio
2 comentários:
Majestoso poema.
Boa tarde Senhor Padre,
Um poema sublime louvando o Menino Deus.
Ailime
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