Conheço padres que são autênticos democráticos. Não fazem nada sem ouvir as opiniões todas. Parece que têm medo de assumir as consequências das suas opções. São muito bons a escutar os outros. A precisar dos outros. A viver não sendo o centro. Mas às vezes não conseguem ser coordenadores. Apenas fazem listas de opiniões e de escolhas. Ao menos são democráticos sem serem políticos no sentido que vivem para ter maiorias. Contudo, vivem a indecisão como uma sombra. E depressa são apagados pelas dezenas de leigos que são mais decididos e se impõem. Claro que isso não tem verdadeiro mal. O mal existe apenas quando se deixam ir na corrente. E são santos também na medida em que, tal como Deus, não se querem impor. Vivem para o que os outros quiserem.
2 comentários:
Boa tarde Senhor Padre,
É uma questão de personalidade ou temperamento, não sei.
Talvez esse tipo de padres tenham dificuldades em liderar e como que se abandonam ao sabor das opiniões dos seus rebanhos.
Uma forma de também servir a Deus sem se imporem, como diz.
Ou então querem agradar a todos.
Boa semana.
Ailime
Pobrezinhos, não têm coluna vertebral.
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