terça-feira, agosto 19, 2014

mar cheio [poema 21]

Mão cheia de nada
Entrelaçados os dedos de vontade.
Tiberíades fica longe,
O vento é forte,
E vence a mão que teima
Em agarrar o mar,
A mão cheia de nada
Que deixa o mar fugir
Por entre os dedos
Entrelaçados de vontade
Agarra-te ao mastro, vá
Não vás cair ao mar
Que queres agarrar…

3 comentários:

PR disse...

Bom dia!
"...E vence a mão que teima
Em agarrar o mar,
A mão cheia de nada
Que deixa o mar fugir..."
Creio que é assim, afinal todos teimamos em agarrar o mar que se nos escapa por entre os "intervalos dos dedos".
"Adorei" não encontro palavra mais adequada para definir o quanto gostei deste teu poema, pelo muito que me tocou.
PR

Anónimo disse...

lindo

Anónimo disse...

São os nadas que Deus te dá... é a vida...