falta-me o tempo da noite,
como corrente de água que se aquieta
faltam-me as construções das letras
como pedras que têm pés e têm asas
falta-me o papel, sim o papel
de embrulho para deitar as palavras
e abraçá-las
faltam-me as forças porque se escondem
entre os dias que são árvores a crescer para dentro
faltas-me tu e falto-me eu
3 comentários:
Faltam-me quase sempre os limões, assim como tudo o que 'e pequeno
12 abril, 2024 16:03
adorei essa frase/poema...
Sorri com gosto!
Achei interessantíssimo
Boa noite Senhor Padre,
Não lhe falta inspiração para esculpir belos poemas como este.
Emília
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