examinemos como se movem os ponteiros
como dão as horas sem as dar, nunca se sabe o que vem
porque o tempo é sempre efêmero e eterno, vem e vai
vai e vem, ciclicamente nos ponteiros, mas passageiro.
sempre passageiro, sempre a ser, sempre a passar,
sempre a ser, o presente que é passado
examinemos o tempo como se fosse um abraço que está,
ora não está, estando, mas sempre vem,
sem saber o que virá
3 comentários:
Bom dia Senhor Padre,
Belissimo poema!
O tempo é uma breve aragem!
Ailime
Boa tarde Senhor Padre,
Penso que o meu comentário não entrou.
Poema belo e profundo!
O tempo é uma leve aragem!
Ailime
Examinemos. Examinemos o tempo, de bata, o dos ponteiros dos relógios, o tempo atómico, o tempinho que faz em cada canto. Porque o tempo, o tempo que vem dos astros, também se reflecte nos ossos. Se os ponteiros, que marcam o tempo, não são verdadeiramente rigorosos, observemo-lo nas, coisas, nos rostos e nas torres.
Se há um tempo, para nascer e um para morrer, no entretanto, desejo-lhe um Feliz Natal r muito boas Entradas em 24.
(Pena não poder remeter um Belo Postal Ilustrado, mas fica o ensejo)
Abraço em Cristo,
Uma Fã
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