quarta-feira, dezembro 13, 2023

ponteiros [poema 379]

examinemos como se movem os ponteiros 
como dão as horas sem as dar, nunca se sabe o que vem 
porque o tempo é sempre efêmero e eterno, vem e vai 
vai e vem, ciclicamente nos ponteiros, mas passageiro.
sempre passageiro, sempre a ser, sempre a passar, 
sempre a ser, o presente que é passado 
 
examinemos o tempo como se fosse um abraço que está, 
ora não está, estando, mas sempre vem, 
sem saber o que virá

3 comentários:

Ailime disse...

Bom dia Senhor Padre,
Belissimo poema!
O tempo é uma breve aragem!
Ailime

Ailime disse...

Boa tarde Senhor Padre,
Penso que o meu comentário não entrou.
Poema belo e profundo!
O tempo é uma leve aragem!
Ailime

Anónimo disse...

Examinemos. Examinemos o tempo, de bata, o dos ponteiros dos relógios, o tempo atómico, o tempinho que faz em cada canto. Porque o tempo, o tempo que vem dos astros, também se reflecte nos ossos. Se os ponteiros, que marcam o tempo, não são verdadeiramente rigorosos, observemo-lo nas, coisas, nos rostos e nas torres.
Se há um tempo, para nascer e um para morrer, no entretanto, desejo-lhe um Feliz Natal r muito boas Entradas em 24.

(Pena não poder remeter um Belo Postal Ilustrado, mas fica o ensejo)

Abraço em Cristo,

Uma Fã