há uma flor em mim que murchou
de tanto a regar, se cansou, e na terra
húmida de lágrimas, descansou
eu ia todos os dias à fonte buscar mais água
com a cantarinha cheia até ao cimo, a transbordar
de tanto a regar, se cansou, e na terra
húmida de lágrimas, descansou
eu ia todos os dias à fonte buscar mais água
com a cantarinha cheia até ao cimo, a transbordar
de vida por onde, pouco a pouco, passo a passo,
caía...
e as margens que bebiam dessas gotas,
em frenesim, cresciam, faziam um jardim
um muro que era um jardim que não tinha,
imaginem só, fim
a flor em mim, porém, encharcou-se
por tanto dela cuidar, e desfaleceu
sufocada, com tanto
amor
caía...
e as margens que bebiam dessas gotas,
em frenesim, cresciam, faziam um jardim
um muro que era um jardim que não tinha,
imaginem só, fim
a flor em mim, porém, encharcou-se
por tanto dela cuidar, e desfaleceu
sufocada, com tanto
amor
cedeu
e se deu
2 comentários:
A flor era você e o jardim era eu.
A força vêm de Deus e o desabrochar que me encanta filho meu...Desta vida o que colhe é o AMOR maior de Deus.
Dê por feliz neste momento, seja grato por tudo que ELE lhe deu.
Boa tarde Senhor Padre,
Que poema tão belo em que o amor é a palavra chave para esta flor que desfaleceu encharcada em lágrimas de amor.
Ailime
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