Envelheci a ver o tempo passar sem amanhã
A loucura chegou arrastada pelo meu querer
A luta contra os deuses em meu redor
Sem mim
Não sei que nome dar ao meu lamento
O menino cresce nas veias e no tormento
A espera não nasce, não é semeada
Ai que dor me consome por fora e por dentro
Pelo amor de deus que se esqueceu
E o ai volta cada vez que resolve ir
Debruçada, agarrada, colada em mim
Até que o sorriso de Deus veio e ficou
Gen 18 e 20
5 comentários:
Interessante, padre.
Mas só entendi melhor quando fui dar uma vista de olhos ao texto do Génesis.
É mesmo difícil, mesmo conhecendo a história de Sara continua um poema muito misterioso...
Gosto da sua escrita porque é uma escrita que tem sempre algo mais do que palavras de fé!
Bom dia Senhor Padre,
Um poema belíssimo, que me enterneceu.
A Deus nada é impossível.
Ailime
Eu ri-me de Deus. De mim.
Ele ria-se de mim...
Mas eis que o sorriso se fez homem.
Deus riu para mim.
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