segunda-feira, novembro 30, 2020

morte sem nome [poema 292]

O papel escrevia que havia morrido uma pessoa, sem nome 
Na página do fundo repetia a mesma história, sem título.
 
E toda a vez que alguém morria sem nome 
A história repetia-se, ela mesma, no fundo do papel, 
na gaveta que ninguém visitava 
E que escondia a bíblia sagrada 
 
Vinha então a morte antes da morte. 
 
A morte sem nome eras tu.

3 comentários:

Anónimo disse...

Sem nome, sem título... nada... mas a esse nada soma o TUDO! Este Tudo é o Pai que nos chama pelo nome e que nos ama con um amor único e irrepetivel.

Anónimo disse...

Nossa, padre que poesia? Um tanto de papel pesado pra mim, faz isso, de novo tempo, após a morte some, que seria sem nome??? Abre aí um leque, desde onde não ti consome, o autor do poema sem nome. Chm

Ailime disse...

Boa tarde Senhor Padre,
Um poema instigante, mas difícil de comentar.
Ailime