O que desejo tocar quando abro a mão
É esse espaço que és tu
Sem forma no fotograma dos tempos
E que tento desenhar com um dedo no
Chão
Para que a terra seja a ponte com o céu
E o ar o espaço que de ti se torna
Meu
Este desejo de te suster na respiração
No acto de te inspirar
e ficar
na mão.
4 comentários:
Mui linda
sublime, sem dúvida, padre.
Fico rendida
Boa tarde Senhor Padre,
Um poema muito belo em que se sente a proximidade e a comunhão com Deus.
Ailime
mais um poema fabuloso!
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