Destas questões ético-morais, quais as que te preocupam mais?
E os resultados são:
1. Eutanásia _23%
2. Aborto _17%
3. Droga _17%
4. Terrorismo _13%
5. Tortura e escravidão _10%
6. Clonagem _7%
7. Pena de Morte _6%
8. Contrabando de órgãos _3%
9. Suicídio _3%
10. nenhuma _1%
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algumas considerações:
1. Já não me foi fácil lançar esta sondagem. Porém, agora é-me muito mais difícil comentá-la. Estou como aqueles que disseram que todas estas questões ético-morais os preocupam e é difícil perceber qual a que os preocupa em especial. De facto a cultura de morte que existe já em muitos países e que começa a existir em Portugal preocupa-me imenso. Qualquer dia vai tornar-se normal apontar uma arma a alguém com o qual não se concordo e, só por este motivo, apertar o gatilho. Aliás, os noticiários já nos dão conta de casos assim.
2. Parece-me interessante a análise da Maria que, relativamente às nove questões ético-morais enumeradas, afirmava que “cinco conduzem directa e objectivamente à morte (aborto, eutanásia, pena de morte, suicídio, terrorismo) e que estas seriam a mesma coisa com nomes diferentes”. É interessante, mas discordo em parte. A mim parece-me que o fim é o mesmo e que os valores ou ideologias por detrás destas opções serão as mesmas, mas que têm implicações ou circunstâncias diferentes. Por exemplo, e vejamos em crescendo: no aborto, a pessoa a “aniquilar” não tem hipótese de se defender; na Eutanásia, a pessoa a “aniquilar” está fragilizada e pode até optar; no suicídio, a opção é claramente do próprio “aniquilado”, embora motivada a maior parte das vezes por condições adversas. Eu penso que se chega à pena de morte depois de ter como natural estas anteriores, como resultado da forma de entender a vida e o mundo, quem é que está a mais ou a menos. O terrorismo é uma forma dissimulada de Pena de Morte. Mata-se o outro porque se decide em favor de “bens” maiores.
3. Relativamente às restantes quatro opções (droga, tortura e escravidão, clonagem, contrabando de órgãos), a Maria afirmou que “conduzem a uma morte espiritual, moral, cultural”. Gostei desta definição e aproprio-me dela. No entanto, não posso deixar de recordar que, para se contrabandear órgãos, uma pessoa deixa de os ter ou de ser. Em qualquer dos quatro casos, as pessoas deixam de ter ou de ser. E isto também é objectivo.
4. A opção vencedora nesta sondagem (que nenhuma delas é vencedora!) foi a EUTANÁSIA. Há dias li no “Ver para Crer” que um enfermeiro numa clínica injectou letalmente 28 pacientes com uma mistura de valium e anestésicos para "os aliviar" do sofrimento, alegando que tinha compaixão deles. Para este homem tornou-se normal tirar o sofrimento com tirar a vida. È o resultado desta cultura de morte e desta forma de viver sem sacrifícios. Não será necessário recordar aos mais atentos aquilo que valeu o sofrimento da minha mãe nos últimos dias: o sofrimento pode valer muito! Só não entendi o porquê desta opção ser a vencedora. Alguém me explicará? Porventura os que votaram nela, podem explicar?!
5. A segunda opção, o ABORTO, desculpem a sinceridade, é a que mais me preocupa porque se trata de um ser que, de forma alguma, poderá manifestar o seu parecer. Eu votei nela. O assunto especula-se muito hoje por causa do referendo do dia 11 de Fevereiro. Por isso não vou ser extenso. Eu também não quero que as mães sofram! Apenas pergunto: porquê? A próxima sondagem vai nessa pergunta.
6. Também não entendi como a DROGA aparece em 3º lugar. Talvez por ser um flagelo diário e ao nosso lado, visível e que mata aos poucos. Será?!
7. Para mim todo o TERRORISMO é apenas um questão de poder. Suponho que esta opção aparece em 4º lugar porque os americanos ainda ocupam grande espaço das nossas televisões e das nossas referências. Será?! Lembrem o dia 11 de Setembro de há 5 anos. Ou teremos nós, aqui em Portugal, tanto medo de atentados bombistas? Ou, ao escolherem esta opção, estavam a pensar em terrorismo dissimulado nos nossos trabalhos, entre as nossas amizades, nos nossos políticos, no nosso futebol?!...
8. Não sei ao certo quais são as ESCRAVATURAS e as TORTURAS dos nossos tempos! As que me lembram primeiro são as relacionadas com o sexo. As jovens ou crianças comercializadas. Ou então as que em cima conotei como terrorismo dissimulado. Não sei não. Help.
9. Relativamente à CLONAGEM, repito a afirmação de Gaia: “porque o ser humano deve nascer e morrer (independentemente do tempo e da forma) e não deve ser repetido... tira-lhe a essência.” Além disso, o objectivo de ajudar a ciência e a medicina, argumento mais utilizado, não me convence totalmente. Quer-me parecer que atrás desta evolução hão-de vir novas “doenças”. Não acham? Mas bem que dava jeito um clone ou dois para eu poder descansar umas temporadas. Hehe…
10. Ainda não entendi muito bem nem a PENA DE MORTE, nem o TERRORISMO. Parecem-me apenas uma questão de poder. Será?! Por pior que uma pessoa seja, não me parece que se justifique julgá-la, comos se mandássemos na Vida Humana. Como se nos coubesse a nós decidir o que fazer com a vida de uma pessoa. O princípio é sempre o mesmo. Decidir o que fazer com a vida de outro é não saber de facto o que significa a Vida. Nem sei como lida a consciência de uma pessoa com essa forma de lidar com a vida! Como será a mente de um terrorista ou de alguém que executa uma pena de morte?!
11. Continuo a achar que todas estas questões ético-morais têm subjacentes interesses, sobretudo económicos. Para servir interesses de alguém, e sobretudo dos mais poderosos. O CONTRABANDO DE ÓRGÃOS, por exemplo, é limitar um ser frágil e saudável para contribuir com a saúde de um ser rico.
12. O nosso mundo parece caminhar para o SUICÍDIO. O que irá acontecer? Onde acabaremos? Onde iremos parar? Será possível ainda recuperar a confiança nos outros e em nós próprios? Eu por mim, prefiro confiar em Deus.
13. Uma boa conclusão chega no final. Ao menos as pessoas que me visitam preocupam-se com a Vida. Apenas 1% não se preocupa com nenhuma destas questões. Valha-me ao menos isso.
2. Parece-me interessante a análise da Maria que, relativamente às nove questões ético-morais enumeradas, afirmava que “cinco conduzem directa e objectivamente à morte (aborto, eutanásia, pena de morte, suicídio, terrorismo) e que estas seriam a mesma coisa com nomes diferentes”. É interessante, mas discordo em parte. A mim parece-me que o fim é o mesmo e que os valores ou ideologias por detrás destas opções serão as mesmas, mas que têm implicações ou circunstâncias diferentes. Por exemplo, e vejamos em crescendo: no aborto, a pessoa a “aniquilar” não tem hipótese de se defender; na Eutanásia, a pessoa a “aniquilar” está fragilizada e pode até optar; no suicídio, a opção é claramente do próprio “aniquilado”, embora motivada a maior parte das vezes por condições adversas. Eu penso que se chega à pena de morte depois de ter como natural estas anteriores, como resultado da forma de entender a vida e o mundo, quem é que está a mais ou a menos. O terrorismo é uma forma dissimulada de Pena de Morte. Mata-se o outro porque se decide em favor de “bens” maiores.
3. Relativamente às restantes quatro opções (droga, tortura e escravidão, clonagem, contrabando de órgãos), a Maria afirmou que “conduzem a uma morte espiritual, moral, cultural”. Gostei desta definição e aproprio-me dela. No entanto, não posso deixar de recordar que, para se contrabandear órgãos, uma pessoa deixa de os ter ou de ser. Em qualquer dos quatro casos, as pessoas deixam de ter ou de ser. E isto também é objectivo.
4. A opção vencedora nesta sondagem (que nenhuma delas é vencedora!) foi a EUTANÁSIA. Há dias li no “Ver para Crer” que um enfermeiro numa clínica injectou letalmente 28 pacientes com uma mistura de valium e anestésicos para "os aliviar" do sofrimento, alegando que tinha compaixão deles. Para este homem tornou-se normal tirar o sofrimento com tirar a vida. È o resultado desta cultura de morte e desta forma de viver sem sacrifícios. Não será necessário recordar aos mais atentos aquilo que valeu o sofrimento da minha mãe nos últimos dias: o sofrimento pode valer muito! Só não entendi o porquê desta opção ser a vencedora. Alguém me explicará? Porventura os que votaram nela, podem explicar?!
5. A segunda opção, o ABORTO, desculpem a sinceridade, é a que mais me preocupa porque se trata de um ser que, de forma alguma, poderá manifestar o seu parecer. Eu votei nela. O assunto especula-se muito hoje por causa do referendo do dia 11 de Fevereiro. Por isso não vou ser extenso. Eu também não quero que as mães sofram! Apenas pergunto: porquê? A próxima sondagem vai nessa pergunta.
6. Também não entendi como a DROGA aparece em 3º lugar. Talvez por ser um flagelo diário e ao nosso lado, visível e que mata aos poucos. Será?!
7. Para mim todo o TERRORISMO é apenas um questão de poder. Suponho que esta opção aparece em 4º lugar porque os americanos ainda ocupam grande espaço das nossas televisões e das nossas referências. Será?! Lembrem o dia 11 de Setembro de há 5 anos. Ou teremos nós, aqui em Portugal, tanto medo de atentados bombistas? Ou, ao escolherem esta opção, estavam a pensar em terrorismo dissimulado nos nossos trabalhos, entre as nossas amizades, nos nossos políticos, no nosso futebol?!...
8. Não sei ao certo quais são as ESCRAVATURAS e as TORTURAS dos nossos tempos! As que me lembram primeiro são as relacionadas com o sexo. As jovens ou crianças comercializadas. Ou então as que em cima conotei como terrorismo dissimulado. Não sei não. Help.
9. Relativamente à CLONAGEM, repito a afirmação de Gaia: “porque o ser humano deve nascer e morrer (independentemente do tempo e da forma) e não deve ser repetido... tira-lhe a essência.” Além disso, o objectivo de ajudar a ciência e a medicina, argumento mais utilizado, não me convence totalmente. Quer-me parecer que atrás desta evolução hão-de vir novas “doenças”. Não acham? Mas bem que dava jeito um clone ou dois para eu poder descansar umas temporadas. Hehe…
10. Ainda não entendi muito bem nem a PENA DE MORTE, nem o TERRORISMO. Parecem-me apenas uma questão de poder. Será?! Por pior que uma pessoa seja, não me parece que se justifique julgá-la, comos se mandássemos na Vida Humana. Como se nos coubesse a nós decidir o que fazer com a vida de uma pessoa. O princípio é sempre o mesmo. Decidir o que fazer com a vida de outro é não saber de facto o que significa a Vida. Nem sei como lida a consciência de uma pessoa com essa forma de lidar com a vida! Como será a mente de um terrorista ou de alguém que executa uma pena de morte?!
11. Continuo a achar que todas estas questões ético-morais têm subjacentes interesses, sobretudo económicos. Para servir interesses de alguém, e sobretudo dos mais poderosos. O CONTRABANDO DE ÓRGÃOS, por exemplo, é limitar um ser frágil e saudável para contribuir com a saúde de um ser rico.
12. O nosso mundo parece caminhar para o SUICÍDIO. O que irá acontecer? Onde acabaremos? Onde iremos parar? Será possível ainda recuperar a confiança nos outros e em nós próprios? Eu por mim, prefiro confiar em Deus.
13. Uma boa conclusão chega no final. Ao menos as pessoas que me visitam preocupam-se com a Vida. Apenas 1% não se preocupa com nenhuma destas questões. Valha-me ao menos isso.
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Hoje surge nova sondagem. Porque continuo preocupado com a Cultura de Morte, porque me preocupa o início desta cultura em Portugal, porque me preocupa não saber quais os valores que regem as decisões das pessoas, esta sondagem pretende fazer reflectir sobre o valor da vida humana que tem início na fecundação. A pergunta é:
37 comentários:
Estamos numa sociedade q se julga sem limites… MAS…
“Só Deus tem o pode de dar a vida! Só Deus tem o poder de chamar para junto dele! A nós cabe-nos esperar!”, não nos podemos igualar a Deus, parece-me que é isso que estamos a tentar fazer! É só a minha opinião!
Paulo
Para mim o verdadeiro "motivo de uma mulher desejar um aborto" (meu Deus, onde e a quem terá ouvido este senhor padre dizer que as mulheres desejam fazer aborto?) repito, o verdadeiro motivo está no facto do homem-macho sacudir a água do capote e/ou pregar moral em vez de assumir a sua responsabilidade. Ainda é preciso um homem para a mulher ficar grávida... neste mundo em que o varão continua a deter o poder económico, político, social, moral....
Obrigado
De facto, cara e última anónima, posso não ter sido muito feliz com a escolha da palavra. Acredito que uma grande parte não o deseje, mas queira ou não saiba desejar ter a criança, ou ainda não deseje não desejar ter a criança, mas quer porque é melhor assim para ela.
è complicado e deixemo-nos de palavreado. Eu não quero que as mulheres sofram, assim como não quero que os homens se demitam do seu papel. Aliás, um dos argumentos de quem é a favor do aborto é de que isto é uma questão da mulher e apenas dela. Eu não concordo. É uma questão de todos.
E mais te digo que aprecio imenso o mistério que se esconde dentro de uma mulher para, através dela, se dar a maior maravilha do mundo, o nascimento de outra pessoa.
Eu não quero ser mulher. Quero ser o que sou porque assim sou. Mas aprecio essa parte da natureza de uma forma maravilhada... A mulher não tem que se recriminar, mas valorizar por isso.
Um abraço amigo.
Ahhh, e que palavra colocarias em vez dessa? Ou como formularias a questão (que é pertinente, acho)?
Boa noite Confessionário,
Se ao ler o post anterior me fartei de rir, hoje fiquei a pensar e a conversar comigo mesma.
Ah!, antes de continuar e de me "confessar" fiquei tristita quando hoje aqui cheguei e não havia música para ninguém! Eu que a ouvia todos os dias...Um pedido " Podia colocar a mesma ou outra assim tão ou mais bonita? :)"
Agora a "confissão"...eu a pensar que não tinha ligado nenhuma ao que escrevi...
1. a análise que fiz na altura foi muito a "quente" e deixou-me a pensar...um longo tempo. Fui muito sucinta. Relativamente ao seu ponto n.º 2 está muito bem explicado, e concordo consigo em tudo. Os resultados desta sondagem são realmente interessantes.
2. Mas se a última foi díficil esta não lhe fica nada atrás! Bolas! Se me permite uma pequena nota: a pergunta está formulada em plural e as opções são singulares. Fez de propósito? Quando li pela primeira vez "desejar" achei muito forte mas depois de ler e reler a pergunta e de ir ao dicionário, e de ler os posts anteriores, "desejar" soou-me adequado. Para quê eufemizar?!!!...
Cá voltarei noutro dia para lhe fazer uma pergunta sobre o aborto que me anda a fazer cócegas...
Maria
As razões...
- falta de apoio por parte das autoridades competentes que lhes permita ter as condições adequadas para criar a criança
- ser ainda uma adolescente
- dar muita importância à carreira
beijos em Cristo
para mim o mais preocupante de facto é o aborto e considero q mtas pessoas se preocupam demasiado com coisas menos importantes. n percebo como ha mulheres q axam k fazer um aborto é completamente normal e qd pensam na possibilidade de terem engravidado n pensam noutra coisa: "n ha problema, faz-se um aborto" se n desejam filhos ha maneiras de n os terem menos penosas para ambos os seres. n vejo o uso do preservativo tao grave como o aborto uma vez q ainda n existe nenhum feto e é essencial para prevenir doenças, apesar de se tratar de algo q é utilizado mtas vzs com o intuito de evitar o nascimento de uma criança...mas pelo menos nao mata e o aborto sim.
mas ha otras questoes tb importantes, o trafico de orgaos tb é algo preocupante, o terrorismo é apenas politica, basicamente a mania dos americanos de kererem dominar o mundo e tb considero q os portugueses n se devem preocupar mt com isso; a droga é mais uma preocupaçao pessoal, tal como o alcool, o proprio suicidio...a clonagem é das coisas k me preocupam menos, penso k é uma idiotice andarem pr ai a clonar pessoas, penso q n tera nenhum proveito mas tb ha coisas mais importantes em k pensar...costumo colocar a eutanasia no patamar do aborto pois sao duas coisas q dao k falar e podem ter variadas perspectivas. ambas se tratam de uma decisao mt pessoal, mas mtas vzs tomadas inconscientemente, como segunda via para resolver questoes de sofrimento. axo k um filho é sempre bem vindo seja kem for o pai, por ex se for um caso de violaçao a criança n tem culpa q a mae tenha sido violada, n dar jeito é uma questao q infelizmente acontece e mt as jovens adolescentes cada vez mais fazem abortos na maior parte dos casos por esse motivo e se for preciso, apos um - so pk n da jeito- inda fazem outro...este caso eu considero lado a lado com a questao da falta de condiçoes financeiras, por ter mts filhos, etc...o gd problema de haver tantos abortos e isso é mt grave é o facto de as maes n pensarem na altura certa nessas condiçoes e dps kem paga é a vida q se esta a desenvolver.
a eutanasia, tb voluntaria, é uma kestao k da k falar. crime ou nao? matar é crime. claro q os doentes n aguentam sofrer mas se fosse medica n conseguiria de td faze-lo, se fosse a sofredora n sei...se sofremos é pq temos de sofrer aguentar é um grande trunfo e um acto nobre de coragem. estara este pensamento correcto? axo k nesse sentido n temos de nos entregar ao sofrimento e Deus, mais q ninguem n gosta de nos ver sofrer. em conclusao, axo k no caso da eutanasia n se deve julgar pois n sabemos o k nos pode vir a acontecer nem no k viremos a pensar...
Maria, então esta não é tb bonita? Ou nao a consegues ouvir? Repara na letra... Aliás, dei-me ao trabalho de a reescrever no sidebar com a letra original, embora não em poesia, como ela estava construída (porque não me dá em questões técnicas).
arda
Acho que falta um factor na nova sondagem, pressão social.
Em comunhão
Tilleul, não lembrei, mas era muito oportuna... mesmo mesmo... e agora não dá para voltar atrás. Peço, no entanto, àqueles que concordariam com esta que deixem o seu comentário: ESTOU A SER PRESSIONADA PELA SOCIEDADE
Não acredito que nenhuma mulher "deseje" fazer um aborto.
Haverá sempre algum factor mais forte que a leve a recorrer a essa solução.
Para mim o grande problema não é o aborto mas sim o sexo. Como há dias ouvi dizer a alguém responsavel, o direito que a mulher tem é conceber ou não conceber.
Portanto acho que há muita hipocrisia em tudo isto.
..."desejar" não significa apenas "apetecer". Acho que ninguém quer tomar uma atitude, no mínimo dúbia, e que exija responsabilidade, seja legal, ou moral, ou de consciência. A qualquer pessoa, mulher ou não, custa tomar opções como o "aborto". Mas "desejar" significa também "ter intenção".
Na verdade a questão do ABORTO é preocupante, e foi essa que escolhi, pois hoje em dia está tão banalizada esta palavra que até me dá ideia que é mais uma forma de "contracepção". Quando se fala em aborto estamos a falar em "matar". Sei que é uma opção pessoal e que cada um é que sabe da sua vida, mas nada nos dá o direito a tirar a vida a alguém que não se pode defender que não pode dizer "não me mates". E como na sondagem que está agora a decorrer, votei na opção -agora não dá jeito - e reparei que é a opção que tem maior percentagem, e vem ao encontro do que penso. Primeiro está o ter trabalho, o ter casa, o ter carro, o ter curso, o ter conforto, o ter dinheiro, o ter, o ter,... e depois é que se pensa em ter filhos. E isto acontece, pois muitos casais assim pensam. E deixamos que o TER nos esmague e não consigamos SER.
Não creio que alguma mulher deseje verdadeiramente abortar. Reconheço que o ar tranquilo com que algumas senhoras aparecem na televisão a dizer que o fizeram me incomoda. Julgo que interiormente sofrem de algum modo.
Vivemos uma cultura de bens descartáveis. As coisas já não são feitas para durar e muitas pessoas estão a transportar essa forma de estar para a maneira como se relacionam com os outros. Vinculam-se e desvinculam-se com excepcional facilidade! Têm muita pressa de viver. Parece não haver paciência.
Não há uma cultura de afectos. As relações sexuais estão quase ao nível da ida ao ginásio ou à obrigatoriedade tirar o bilhete de identidade.
Acho que alguns homens também não assumem as suas responsabilidades.
Casos há em que são as razões económicas que prevalecem.
A demasiada juventude de algumas mães e a imposição da família.
As relações extra-conjugais.
A noite e as curtes.
Antigamente a mulher era a âncora da família. Hoje com a igualdade de direitos, algumas ficaram muito parecidas com os homens nos seus defeitos.
teodora
13) sem dúvida!!!
e a vida é tão linda, tão magnífica, tão única... e se existem várias, apenas nos lembramos da presente, e convém vivê-la em pleno!
acabei de votar em "Corro risco de vida", porque considero que deveria ser esta a maior razão para se abortar. no entanto, creio que em portugal a decisão é tomada com base no "jeito"... por motivos diversos e que não vale a pena analisar... cada um tem a sua razão e não abdica dela, é a nossa sociedade.
ainda assim, eu concordo com a legalização do aborto. primeiro porque considero que a opção deve ser da mãe, para o bem e para o mal. em segundo lugar porque considero um falso moralismo não se legalizar, até porque não se deixa de praticar o aborto... ou no estrangeiro, ou em más condições. tudo passa por uma questão de mentalidade e cultura.
Olá Confessionário,
:D , obrigado!
A letra é muito bonita mas não consigo ouvir a música. A outra quando abria a página passado uns segunditos começava logo, mas esta por mais que tente e me esforçe não consigo! O que é que me estará a falhar?
Mais uma vez, obrigado :D!
Um fim de semana abençoado!
Maria, pois não sei. No meu computador abre...
olá! passei por cá, adorei a música é linda, e a vida também é linda, linda, linda!
mariana
Imagino as dificuldades...
Vou estar muito ocupada.
Possivelmente não poderei voltar aqui
Senão depois do Natal.
Deixo-te um beijinho com os desejos
De muita felicidade e um muito santo/humano Natal!
Como trabalho num meio em que o nosso público alvo tem poucos valores, o aborto, infelismente, é um acto rotineiro... E, faz-se por n motivos... ouço razões, que pra mim nunca me passaria pela cabeça. Portanto, o que leva uma mulher a fazer um aborto, é muito difícil de sitentizar... mas da minha experiência de vida, resumindo, na sua maior parte, deriva da falta de valores, aqueles que, graças a Deus, os meus pais, me transmitiram na minha infância... Faltam referências...
Tiraram Deus da vida das pessoas... o que estão a espera???Onde está a família??? "Faz-se amor", com a maior naturalidade... distribui-se preservativos a torto e a direito,e não se educa para constituir família...
Um exemplo, a minha empregada, pensava que se não fizesse sexo frequentemente ficava doente!!!! E há muito mais, infelismente!!!!
Que sociedade estamos construindo???
Eu pessoalmente nunca faria um aborto, pois sou.... SEMPRE PELA VIDA! :D
No entanto, hoje em dia, pratica-se muito o aborto... "por não existirem as condições necessárias!"....
Sr. Padre, quero agradecer-lhe o seu comentário no meu jardim!:D
É verdade, se no coração de cada Homem houver esse desejo.... então o verdadeiro Espírito do Natal.... se manifestará! :D)
Como seria bom!!! :-)
O meu desejo, é que o Sr. Padre tenha um Santo e abençoado Natal. :D
Parabéns, pelos seus comentários relativos às votações da sondagem! Estou de acordo consigo. :D
Beijinho florido no amor de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Flor
Pois é... Por vezes fico a pensar que todas estas questões que dizem respeito às "fronteiras" da vida, não se "discutissem" tanto se conseguissemos compreender o verdadeiro valor da vida e a sua riqueza!
Penso que o que está por detrás de todas estas discussões é a falta desses valores e a tentativa de justificar o que não tem justificação. Haveria tanto a dizer a este respeito...
Em relação ao inquérito que está decorrer eu voto "agora não dá jeito" porque das mulheres que conheço que o fizeram, foi realmente apenas por estas razões.
M. João
Vivemos de facto na cultura da morte,... Quanto à nova sondagem vou ter de pensar melhor para escolher a mais edequada...
Tem toda a razão a M. João. Eu esqueci-me de mencionar essa justificação. Há uns bons anos atrás lembro-me de uma amiga me dizer isso. Não estava grávida, mas disse que se acontecesse naquele momento não dava jeito e teria de ser.
O calculismo de algumas mulheres relativamente a algumas matérias é grande. Também há as que usam a gravidez como forma de "caçar" o tipo. Enfim, é como lhes dá mais jeito.
teodora
Fico surpreendida pela votação na Eutanásia ter acabado tanto à frente.
Pessoalmente acho mais preocupante e incompreensível o aborto do que a eutanásia.
....é tão fácil falar quando se está livre de culpa!!! Ou estará escuro demais dentro do coração, apesar de haver muita luz na mente? A mulher adúltera que Jesus não condena teria feito algum aborto? Que pena Jesus não o ter dito! Às vezes apetece rasgar esta página do Evangelho....
ah... sou O mesmo "anónimO" (e não anónimA, senhor padre) do segundo post, e voltei porque nos posts anteriores só vislumbro preocupações, certezas, julgamentos e pouco... muito pouco Amor. Não digo que não haja, eu é que não o vejo.... estarei cego?
Caro anónimo, em primeiro lugar peço desculpa pela confusão entre anónimo e anónima. Pareceu-me que a análise vinha de uma mulher. Mas tb não havia motivo algum para eu valorizar o "parecer". Peço desculpa por isso.
Em segundo lugar, e dependendo se te referes aos meus textos dos posts ou aos comentários dos que visitam este espaço, aceito a interpretação de que podem parecer "preocupações, certezas, julgamentos e pouco... muito pouco Amor". Se te referes aos meus, digo-te que são feitos com amor, independentemente de eu os ter como certezas e preocupações. Se se referem aos dos outros, acredito que são as suas formas de ver e de sentir, e como tal não devemos julgá-las; só discuti-las.
Em terceiro lugar, queria dizer-te que de uma certeza ninguém me move: a Vida foi-nos dada por Deus; não nos é dada apenas por nós. Como tal, Ele deve valorizá-la como a máxima expressão de amor que tem pelos homens. Mesmo que a mulher adúltera tivesse feito um aborto (e não me parece, de todo, que isso tenha acontecido), uma coisa é o que ela tivesse feito e outra o que ela é. Deus tem sempre uma palavra de compreensão e carinho para cada pessoa (como tem para o ser que está na barriga da mãe). Ele perdoa, como eu sinto que deve acontecer com todas aquelas que sofrem o fragelo de "desejar" um aborto. Mas uma coisa é ter compreensão e conceder perdão ou carinho para uma pessoa, e outra dizer que o que ela fez é uma coisa boa e acertada. Eu não poderei nunca dizer (mesmo que fosse uma pessoa da minha família ou do meu círculo de amigos) que tirar a vida a um ser é algo normal ou de aceitar. Mesmo no limite (como foi o caso de Saddam) eu não concordo que se decida a morte de alguém. Nem as guerras se justificam, nem as condenas à morte, nem qualquer outra coisa que seja decidir a vida de outra pessoa. Não posso. Agora tb acrescento: conheço algumas pessoas que abortaram e não deixei de lhes dar o meu amor e a minha ajuda. Não obstante, continuei a "lutar" pela Vida.
Um grande abraço, amigo.
Olá bom dia.
Venho passando por aqui para desejar um rico Natal e um Prospero Ano Novo,
Com muitas bênçãos do nosso Sr. Jesus Cristo.
Desde já me despeço de ti, e desejo muitas felicidades.
Caro Irmão será que me pode adicionar no seu blog o meu link para que o meu blog possa cada vez ser mais visto.
Será que posso link o querido Irmão no meu.
Felizes Natal
E
Bom Ano 2007.
Pedro Aurélio,claro que podes. Assim que puder, farei o mesmo. Mas não é uma troca de compra e venda. É ou pretende ser apenas sinal de amizades...
Gostei da tua siceridade: "para que o meu blog possa cada vez ser mais visto". Força, amigo!
É a cultura da morte!
Se isso continuar, estamos fritos!!!
Caro anónimo
Eu confesso que não tenho certeza de nada,(com o Sócrates no governo, acho que ninguém tem, nem mesmos os membros do governo)mas agora deixou-me muito curiosa! O senhor tem algum dado que a maioria desconheça? Tem algum documento? Se sim diga-me. Estou curiosa! Penso que o Dan Brown também!
Teodora
http://digasimvida.blogspot.com/
Sinceramente não percebo o que leva uma mulher a não desejar um filho. Eu sofri um aborto indesejado e foi muito muito doloroso, mais na alma que no corpo. Hoje em dia com tanta forma de evitar uma gravidez não desejada pergunto-me como é possível ainda haver tanta mulher nesta situação. O meu receio, é que passem a utiizar esta técnica como método contraceptivo e não como último recurso. Penso que o governo antes de apostar na legalização do aborto deveria primeiro apostar na informação à população, seria mais vantajoso e mais barato prevenir que remediar...
Na minha opinião, a lei já está permissiva o suficiente, isto é, casos de vítimas de violação e qdo há perigo de vida para a mãe.
A comunicação social está a fazer uma enorme pressão pelo sim mas não é para ajudar a mulher mas sim para ajudar as clínicas privadas que irão instalar-se em Portugal. Infelizmente esta questão resume-se a dinheiro para eles é isso que importa, infelizmente.
Cristina, concordo em tudo contigo. Isto parece-me, afinal, uma questão económica. Por isso é que os do "sim" têm altos patrocínios e altas capacidades para fazerem campanha...
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