quarta-feira, outubro 07, 2020

desejo [poema 286]

O que desejo tocar quando abro a mão 
É esse espaço que és tu 
Sem forma no fotograma dos tempos 
E que tento desenhar com um dedo no 
Chão 
 
Para que a terra seja a ponte com o céu 
E o ar o espaço que de ti se torna 
Meu 
 
Este desejo de te suster na respiração 
No acto de te inspirar 
e ficar 
 
na mão.

4 comentários:

Anónimo disse...

Mui linda

Anónimo disse...

sublime, sem dúvida, padre.
Fico rendida

Ailime disse...

Boa tarde Senhor Padre,
Um poema muito belo em que se sente a proximidade e a comunhão com Deus.
Ailime

Anónimo disse...

mais um poema fabuloso!