As carpideiras deixaram rastos
Nas grandes catedrais de betão
Entre os caminhos de terra gastos
Entre destroços do coração
Ó mulheres, que vida tão triste tendes
Chorar pelo que não é vosso, mas vos toca
Passa entre as mãos e os vossos terços
Que passais a correr, de boca em boca
Levai vossos cântaros de água daqui
Para longe guiai essa dor que bramis
Lavai nos tanques a roupa que escureceis
Deixai que o luto mate quem vós matais
entre papeis
3 comentários:
que grande pranto, padre!
Os destroços do coração, cantam, chorando de saber o que leva na mente,mais calada e aflita. Que bom, que Deus, alimenta com esperança de um dia com novo tempo. Sabeis o calor, de uma forma tão fechada, em ansioso corpo, deste mundo. De qual un dia será lembranças.
Boa tarde Sr. Padre,
Um outro estilo de poesia, mas muitíssimo profunda e que não me sinto à altura de comentar como gostaria.
Fico a meditá-la.
Bom fim de semana, com saúde.
Ailime
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