sábado, janeiro 19, 2019

desAparição [poema 201]

Quando medrar quero morrer numa praia
Com o sol baixo, pequenino, espelhado no mar,
Crescendo por entre o brilho da água ao entardecer

Quando for grande quero morrer sob o luar.
Entre o sol e a lua, entre o ir e ficar, entre o ser e não ser,
entre o ir e não voltar, entre o ser e o voltar a ser

Quero morrer com asas, para poder voar,
Para não parar e mais que o mundo voltar a ver.
Quero ser um coração com asas sem poder falar
para dizer adeus a quem não deixarei de sentir
de ver, de contemplar, de percorrer e de amar...

Quando morrer, tenho a certeza, vou continuar
Entre o tudo e o nada, a esvoaçar

6 comentários:

Anónimo disse...

Quero ser um coração com asas sem poder falar
para dizer adeus a quem não deixarei de sentir
de ver, de contemplar, de percorrer e de amar...
...amei...lindo...perfeito.
chm

Anónimo disse...

A alma resiste muito mais facilmente às mais vivas dores do que à tristeza prolongada.
Nas asas do tempo, a tristeza voa.
Deixe algum sinal de alegria onde passe.mm
ch

Anónimo disse...

Há o desejo, que não tem limite, e há o que se alcança, que o tem. A felicidade consiste em fazer coincidir os dois.
Carla...

Anónimo disse...

Quando a felicidade faz uma aparição como convidada especial na vida da
pessoa, é importante aproveitá-la ao máximo. Pode não ficar por perto muito tempo
e, quando for embora, não será terrível pensar que todo o período no qual se
poderia ser feliz foi desperdiçado com preocupações sobre quando isso
aconteceria?

Anónimo disse...

o...telemóvel falhou...ha mente fulmina...
chm

Anónimo disse...

vivera ainda...muito vivera...
Carla