segunda-feira, junho 01, 2015

explicação do silêncio [poema 59]

De olhos fechados não há noite

9 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem!!!
um poema pequenino, mas que me pôs a pensar.
Na verdade nunca tinha pensado nisso, mas é mesmo...
Bjs

Anónimo disse...

"De olhos fechados não há noite" não mesmo.
Vemos tudo claramente.
Experimentem rezar com os olhos fechados para o "mundo", abertos apenas para a vida...
Uma afirmação que me surpreendeu pela positiva.

Anónimo disse...


De olhos fechados, só podemos ver as estrelas.
São ela que nos conduzem ao infinito de Deus!...
Nesse infinito, Encontramos o finito do ser e da vida.

Bom dia.

JS disse...

De olhos fechados é sempre noite.

Aos mortos, fecham-se-lhes os olhos.

JS disse...

É o elogio da cegueira? Ou a exaltação da (pseudo) visão interior?...

Anónimo disse...

"É o elogio da cegueira? Ou a exaltação da (pseudo) visão interior?..."

Ironia, jactância? Ou prepotência?

JS disse...

Ó anónimo, conseguiste obrigar-me a ir ao dicionário.
E olha que não foi fácil consultá-lo de olhos fechados...

Anónimo disse...

"E olha que não foi fácil consultá-lo de olhos fechados..."
Pode ser provocação...
Ah não acredito na tua primeira afirmação, "soas" demasiado culto para isso :)

Anónimo disse...

Objectiva fotográfica

Que nome tem esta montanha que avisto?
Queria tanto que fosse pequenina!
Pegar-lhe-ia ao colo e embalá-la-ia no berço
Pôr-lhe ia um nome bonito
Para que quando a chamasse fosse minha
E não só mais uma montanha
Objectiva e explicável como todas as coisas
Que se levantam em qualquer paisagem
E podem ser fotografadas de diversas maneiras
Sem que delas se faça uma síntese sensível
Ou que sejam devidamente contextualizadas
Como se pudesse captar uma montanha
Que assim já existia e sempre continuará a existir
Ou qualquer outra coisa que entre pelos olhos
Sem antes os fechar
E unir a nós mesmos a montanha
Até que fique menos objectiva na paisagem.