"De olhos fechados não há noite" não mesmo. Vemos tudo claramente. Experimentem rezar com os olhos fechados para o "mundo", abertos apenas para a vida... Uma afirmação que me surpreendeu pela positiva.
"E olha que não foi fácil consultá-lo de olhos fechados..." Pode ser provocação... Ah não acredito na tua primeira afirmação, "soas" demasiado culto para isso :)
Que nome tem esta montanha que avisto? Queria tanto que fosse pequenina! Pegar-lhe-ia ao colo e embalá-la-ia no berço Pôr-lhe ia um nome bonito Para que quando a chamasse fosse minha E não só mais uma montanha Objectiva e explicável como todas as coisas Que se levantam em qualquer paisagem E podem ser fotografadas de diversas maneiras Sem que delas se faça uma síntese sensível Ou que sejam devidamente contextualizadas Como se pudesse captar uma montanha Que assim já existia e sempre continuará a existir Ou qualquer outra coisa que entre pelos olhos Sem antes os fechar E unir a nós mesmos a montanha Até que fique menos objectiva na paisagem.
9 comentários:
Muito bem!!!
um poema pequenino, mas que me pôs a pensar.
Na verdade nunca tinha pensado nisso, mas é mesmo...
Bjs
"De olhos fechados não há noite" não mesmo.
Vemos tudo claramente.
Experimentem rezar com os olhos fechados para o "mundo", abertos apenas para a vida...
Uma afirmação que me surpreendeu pela positiva.
De olhos fechados, só podemos ver as estrelas.
São ela que nos conduzem ao infinito de Deus!...
Nesse infinito, Encontramos o finito do ser e da vida.
Bom dia.
De olhos fechados é sempre noite.
Aos mortos, fecham-se-lhes os olhos.
É o elogio da cegueira? Ou a exaltação da (pseudo) visão interior?...
"É o elogio da cegueira? Ou a exaltação da (pseudo) visão interior?..."
Ironia, jactância? Ou prepotência?
Ó anónimo, conseguiste obrigar-me a ir ao dicionário.
E olha que não foi fácil consultá-lo de olhos fechados...
"E olha que não foi fácil consultá-lo de olhos fechados..."
Pode ser provocação...
Ah não acredito na tua primeira afirmação, "soas" demasiado culto para isso :)
Objectiva fotográfica
Que nome tem esta montanha que avisto?
Queria tanto que fosse pequenina!
Pegar-lhe-ia ao colo e embalá-la-ia no berço
Pôr-lhe ia um nome bonito
Para que quando a chamasse fosse minha
E não só mais uma montanha
Objectiva e explicável como todas as coisas
Que se levantam em qualquer paisagem
E podem ser fotografadas de diversas maneiras
Sem que delas se faça uma síntese sensível
Ou que sejam devidamente contextualizadas
Como se pudesse captar uma montanha
Que assim já existia e sempre continuará a existir
Ou qualquer outra coisa que entre pelos olhos
Sem antes os fechar
E unir a nós mesmos a montanha
Até que fique menos objectiva na paisagem.
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