Semeia-se nos campos
o vento
Fruto lhe nasce a tempestade
O barqueiro não chega, soprou
Outros ventos nasceram ali
Cobre-se a terra, ela amainou
O barqueiro chega, não mais voltou
2 comentários:
Anónimo
disse...
Pois se os frutos foram de tempestade, só resta colhê-los. Aqui não há escolha: a colheita é sempre fruto da sementeira. Estes frutos têm de ser deitados fora para que não se tornem em semente e se multipliquem ainda mais. Em seguida há que limpar a terra e esperar pela ocasião de lançar boa e nova semente. Certamente que o sabor da colheita futura será extraordinário, porque o fruto será bom e porque ficaremos espantados com a generosidade da terra.
2 comentários:
Pois se os frutos foram de tempestade, só resta colhê-los. Aqui não há escolha: a colheita é sempre fruto da sementeira. Estes frutos têm de ser deitados fora para que não se tornem em semente e se multipliquem ainda mais.
Em seguida há que limpar a terra e esperar pela ocasião de lançar boa e nova semente. Certamente que o sabor da colheita futura será extraordinário, porque o fruto será bom e porque ficaremos espantados com a generosidade da terra.
"O barqueiro chega, não mais voltou"
Verdade, chegamos sempre aonde nunca mais voltaremos.
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