Os bancos das igrejas não têm enchido como era hábito antes da pandemia pelo covid-19. Se já antes se iam esvaziando aos poucos, agora tornou-se mais notória essa realidade. E naturalmente que custa estar diante de uma comunidade com bancos por preencher. Já não é a primeira vez que depois da comunhão, sentado na cátedra da igreja, fecho os olhos para olhar para dentro, e me pergunto se não terei quota parte da culpa por esta situação.
Entretanto, um dia destes, a conversa entre alguns agentes de pastoral da paróquia direccionou-se para esta realidade. A maioria também constatava que, por mais iniciativas e dinâmicas arrojadas que se propusessem, a realidade não se alterava muito, o que inquietava e alimentava alguma tristeza. No meio da conversa, lembrei e partilhei algo que tenho pensado muito ultimamente, algo que põe o foco na evangelização e não na eucaristia, algo que nos deveria fazer repensar a nossa acção pastoral. É que eu não quero que as pessoas venham à missa, mas que tenham fé... para virem à missa.
A PROPÓSITO OU A DESPROPÓSITO: "O Américo faltou à missa"
4 comentários:
Meu amado padre; o mundo está na contramão em todos os sentidos, salve aqueles que andam com tentando seguirem com muito esforço a fé.
O homem ultimamente está a reverter os princípios morais em todos os sentidos... bem no transitivo direto...
Em quase todas as paróquias as igrejas estão mais vazias.
Não creio que os padres sejam principal motivo de ausência.
Depois do covid muitas pessoas deixaram de estar presentes nas eucaristias, porque não sentem falta da eucaristia; e talvez, porque antes iam por tradição/rotina e não por fé.
O mais importante é que as pessoas que participam tenham fé, dentro e fora da igreja.
E que os elementos com responsabilidade pastorais (MEC's, leitores, catequistas e Zeladoras) sejam verdadeiro testemunho; o que nem sempre acontece e afasta os restantes.
Menos bancos ou igrejas menores,
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