vindo não sei de onde, mas de algum lado, 
inóspito ou sem nome para se dizer. 
depois, quando me atirou ao chão, parecia 
um vendaval, a passar, entre as casas 
de calcário envelhecido para se parecer.
mas quando a tempestade me levou com ela 
acima do lugar onde a vida parece, 
elevado pela força que, não, perece 
veio a brisa que me fez entender, isso 
que é sempre um sopro, mesmo a morrer 
para o que permanece a viver
 
2 comentários:
andamos a precisar de "sopros", padre
Boa noite Senhor Padre,
Este é daqueles poemas que de tão belo e profundo me é difícil comentar. Depois de o ler várias vezes esta a ideia que prevaleceu:
"A força que não perece". Só pode ser a força do Espírito Santo.
Ailime
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