sexta-feira, setembro 24, 2021

futuro sem pessoas

Numa sondagem realizada este ano a jovens entre os dezoito e os vinte anos, pelo instituto Noto Sondaggi e encomendada pela fundação Donat-Cattin, em itália, concluiu-se que 51% dos jovens entrevistados não se imaginam como pais. Não querem sê-lo. Uma pesquisa realizada em 2018 no Brasil, pelo Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios - perguntou a 41.389 pessoas, na faixa etária de 15 a 26 anos, se pretendiam ter filhos, e 28,3% dessas pessoas revelaram não considerar a ideia de ter filhos. Outra pesquisa americana, do Instituto PEW, realizada nesse mesmo ano, constatou que cresce o número de americanos que declaram não querer ter filhos no futuro. E o Census 2021 em Portugal revelou uma perda total de 214 286 habitantes em 10 anos. 
Pelos vistos, as novas gerações não querem formar família ou ter filhos. Não querem ser fecundos. Não querem este tipo de compromissos. Como muitos outros tipos de compromisso que lhes criem exigências para além do suposto bem-estar. É muito estranho, uma vez que a felicidade acontece pelo amor e o verdadeiro amor é fecundo, isto é, saí de si para os outros e espelha-se ou espalha-se nos outros. Nós somos potencialmente felizes porque temos a oportunidade de amar. Por isso, os solitários têm dificuldade em serem felizes. 
A continuar assim, o mundo terá cada vez menos pessoas, tanto no sentido demográfico como no sentido antropológico. As pessoas não querem mais pessoas! 
 
A PROPÓSITO OU A DESPROPÓSITO:  "O senhor que agradece tudo"

3 comentários:

Anónimo disse...

Não conhecia estes dados e não me admiram.
Onde irá parar este mundo com gente tão egocêntrica?!!!!

Anónimo disse...

... e depois queixam-se de que os muçulmanos vão dominar o mundo! Eles têm várias mulheres em simultâneo e têm montes de filhos! (sou eu outra vez)

Ailime disse...

Bom dia Senhor Padre,
O mundo mudou muito, assim como as pessoas e suas maneiras de ser e estar. Atualmente há até uma classificação e características para os nascidos a partir de determinado ano, que agora não posso precisar.
Já nada me surpreende!
Ailime