“Mas depois o padre é que não quis, e a igreja não cativa, e os padres queixam-se que as pessoas não vão à igreja mas não deixam as pessoas fazer as coisas à sua maneira... Haja paciência!” Merece um comentário a observação que li algures, também não interessa bem aonde, a propósito de alguém que queria um sacramento muito particular, com demasiados itens ao lado, bem ao lado, daquilo que era esse sacramento.
Claro que os designados como leigos devem ter, a meu ver, uma voz ouvida, aceite e partilhada. Mas o que a pessoa pretendia era como querer dançar sem música. Ou brilhar sem luz. Fazer de algo aquilo que esse algo não é, embora pareça ser. Queria que o seu sacramento fosse tão apenas seu, que pudesse fazer com ele o que quisesse, mesmo que se tornasse um não-sacramento.
E o problema são sempre os padres, que deviam dedicar o seu tempo a encher as igrejas com gente que vem a pedir estas coisas, que depois não volta lá, mas mesmo assim dá-se o ar de que até se era capaz de lá voltar. Não. Não estou preocupado com números, embora os números possam parecer preocupantes. Eu quero preocupar-me com as pessoas. Com a fé das pessoas. Faz recordar aquela passagem de Jesus a expulsar os vendilhões do templo, pouco preocupado se deixavam de lá ir ou não. Mas deveras interessado em devolver a sua casa de oração.
A PROPÓSITO OU A DESPROPÓSITO: "Quer ser padrinho"
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