terça-feira, junho 29, 2021

flores [poema 318]

Podes colher as flores em mim, confesso que as reguei 
Com o teu olhar e me apaixonei 
Por elas, pois nelas se hospedou o teu olhar 
 
Deixo-te que as colhas até ao fim, fica sempre perfumado 
Tudo o que tocas e, mesmo sem flores, é um jardim 
 
Peço que não leves os espinhos ou os cardos 
São só meus e são memória
das flores que a ti te dei de mim 
 
grato por tudo o que fazes em mim, Senhor!

4 comentários:

Anónimo disse...

As mais belas flores, sim estão neste jardim. Sim regado com gotas de lagrimas que por algumas vezes sentindo cansado. Mas mesmo assim não mediu esforços de cuida-las pra mim. O meu olhar por cada uma, já lhe dizia e ainda diz. Por amar o canteiro feito de sulcos de suor, dedicado com muito amor mesmo vendo as dificuldades do cultivo deste sangue meu SENHOR? Sentidos o perfume colherei ate a última pra guardar em recipente que se chama mente. Lugar sagrado as vezes sangrando para rastrear com leveza a essência do meu ser ou no teu ser.
Mesmo por estar sempre comigo, tenho em minhas mãos os espinhos do sofrimento, por um sentimento...O cardo deixarei contigo, que no futura voltarei buscando novamente o que será possível o Teu coração apertado, soltará seiva e novas folhas e flores nascerá e um novo perfume surgirá . Mas confesso, será o mesmo que un dia lhe encontrei. O perfume irá me sustentar. É pra isso que vivo, sempre irei te amar.

Ailime disse...

Boa noite Senhor Padre,
Um poema muito belo e profundo numa dádiva de amor a Deus.
Gostei imenso.
Ailime

Anónimo disse...

Assim deve ser o autêntico jardineiro, cuidar das flores para, desprendidamente, as oferecer ao criador. Gosto desta imagem, ser ajudante do meu Jardineiro: Deus! e oferecer-lhe as mais lindas flores, cultivadas no coração.

Anónimo disse...

Fabuloso, padre