morres nos meus braços de madeira no cimo da escada
o sangue escorre, cai e desce
até ao nascente do rio e desaparece
na minha água inquinada
e encontro a dor no pulsar do teu costado em meu peito
aceleramos os dois o respirar num abraço colado
pelas lágrimas de sangue a arder com avidez
inclinas-te para te entregares por inteiro a mim,
e expiro contigo para ganharmos vida
sem fim…
A tua e a minha missão é cumprida.
oh morte que não deixas morrer o amor, mesmo depois
de morrermos unidos os dois.
(Jo 19)
3 comentários:
Que magnífica ppesia, este dia de buscar o encontro com o Cristo Jesus.
Boa noite Senhor Padre,
Muito belo este poema neste morrer em Cristo com o olhar fixo na Ressurreição!
Desejo-lhe abençoada Páscoa.
Ailime
fabulosooooo
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