Fui sepultado contigo na edícula do meu passado
Ali fizemos morada, pequena casa encavada, os dois
Sem nos falarmos com as palavras
Fui atrás dos gritos da multidão com o teu nome
Ao contrário. Do alto pendias meu coração
Caído
Fui dono do meu passado no estio dos romanos
Entre as barcaças que me afastavam de ti
Nas horas tardias em casa de Simão
Ao anoitecer
Da nossa vida
(Jo 19, 38)
3 comentários:
Bom dia Senhor Padre,
Tão belo, mas tão belo este poema, como uma orece, uma entrega por amor.
Ailime
adorei, padre, este José de Arimateia
Todo José tem um coração bondoso, porem muito sofrido.
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