Trazer a casa às costas é viver com tudo em nós
Carregar o fardo dos espinhos com as sementeiras
E os prédios ao colo no regaço das matinas
Trazer para dentro o nosso eco e as vozes
Que gritámos para nos soltarem tanto peso
E não fomos ouvidos senão por dentro da voz
Esse espaço da casa que quer dizer a nossa habitação
Às costas
4 comentários:
Boa tarde, Sr. Padre,
Os fardos que acarretamos e quem os não tem, são muitas vezes penosos e como soltar a voz parece aliviá-los!
Mas podemos estar certos de que nenhum se compara ao peso da Cruz que Jesus carregou até ao Calvário.
Ailime
(este poema é belo, mas mais uma vez difícil de chegar ao âmago).
excelente, padre.
Nós somos uma "casa" connosco às costas!
" Luz terna e suave no meio da noite, leva-me mais longe! Não tenho aqui morada permanente, leva-me mais longe! (...) Eu sei que vai raiar a madrugada e não me deixarás abandonada (o). Se Tu me dás a mão, Senhor, meus passos serão firmes no andar. Leva-me mais longe para a Ti chegar!
"Ao meu redor estão rostos familiares
Lugares desgastados, rostos desgastados
Claro e cedo para as corridas diárias
Indo a lugar nenhum, não indo a lugar nenhum
As lágrimas estão enchendo seus copos
Sem expressão, sem expressão
Esconda minha cabeça eu quero afogar minhas tristezas
Não amanhã não
E eu acho isso meio engraçado, meio triste
Que sonhos em que estou morrendo, são os melhores que já tive
Eu acho difícil te dizer, eu acho difícil aceitar(Pentaronix)
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