sexta-feira, abril 03, 2015

Ciren(eu) [poema 48]

Quisera eu
Ser o Cireneu
provar que o meu amor
É como o Teu

Mas não consigo ser tão forte
Como a Tua morte

Não consigo carregar
Nem minha cruz.
Como hei-de levar
A Tua, Jesus?

Desejo a todos uma Páscoa enorme!

5 comentários:

Anónimo disse...


Com(paixão)
Quisera eu
Descobrir-Te na multidão
E enxugaria em cada rosto
A Tua face ensanguentada
Mas não consigo ser
Força delicada
E oculto-Te
Por um imaculado pano branco
Que não é véu, que não é nada
Por o meu singelo pano branco
Que não é lírio, nem é rosa
Apenas um tosco pano branco
Rubro para Te tocar
Numa face ensanguentada

Anónimo disse...

Tudo dito!!!

Paulina Ramos disse...

Bom dia!
Muito intenso este teu "desabafo" em forma de poema.

Pensa na possibilidade d'Ele não pretender que carreguemos a Sua cruz mas apenas a nossa que será o complemento que falta à cruz de Jesus.

Muita paz e muita força para carregares a "tua missão" nesta vida seja ele qual for.

Sê feliz, sem prejudicar ninguém.

Paulina Ramos disse...

Anónimo 5 de Abril 17:28

Belíssimo o teu poema.

Anónimo disse...

Vinde a mim

Tomai sobre vós
O estrépito da memória
E aprendei de mim
Que sou memória sem dono
E encontrareis descanso
Nas flores de agora
Perenes vitórias
Porque amoráveis em mim