O Manuel, que é meu ajudante na paróquia e na missa, pelos vistos, faz parte da geração que não sabe calar o telemóvel ou usar a tecla de silêncio. Posta esta informação, vamos à missa que está na hora dela. Ou melhor, vamos ao final da missa que está quase a acabar. Faltam a oração post-comunio, os avisos e a bênção final. Levantamo-nos ou erguemo-nos para lhes dar lugar ou para acabar com elas. Dou início à referida oração e nisto ouve-se ali ao lado, a uns dois metros de distância, um porco a berrinchar de uma forma que achei assustadora. Calou-se tudo, menos o porco. Todos olhámos em redor. A matança do porco chegara à Igreja e à missa. Era o telemóvel do senhor Manuel. Fez-se ouvir até à porta de saída com o senhor Manuel a correr. Porco e senhor Manuel a fugir, e toda a assembleia a segui-los com a mão na boca para evitar os sons das gargalhadas. Bem quis dar avisos e a bênção final. Mas foi tudo a correr como o porco do telemóvel e o senhor Manuel. Terminada a missa, em vez do cântico final, a assembleia em coro, padre incluído, não conseguiu evitar fazer ouvir as suas gargalhadas. Pelo menos saiu tudo bem disposto da missa.
19 comentários:
ahahahah, este padre é uma moca!
ora, cada um ouve na linguagem que entende...
E vá-se la saber o animal que tem associado ao Sr padre... lol...
Atenção, amigos, não me interpretem mal, pois eu nao quis chamar de "porco" ao sr Manuel. O porco era do som do seu telemóvel. Não me digam que ainda terei de alterar o título! lol
Olá, Caro Amigo P.e Confessionário.
Olá a Tod@s que por aqui passam.
Um dos aspectos que me atraiu, desde o início, neste Blogue, é que "havia um Tempo para Tudo": - para as Dores da nossa Condição Humana (que queremos crer o Deus-Connosco beije), e para a Alegria (que Deus também festeja Connosco).
Aconselhava o Sr. Manuel a mudar o "toque"... Eheheheh
Um forte Abraço a Tod@s.
Moçambicano
10 Janeiro, 2014 18:37 hahahaaha não se preocupe acho que todos entendemos, eu também não o chamei de tal, era uma brincadeira.
Adorei... boas gargalhadas nem conseguia parar... obrigado e bom ano...
Padre, fizeste-me recordar um encontro dos convivios fratrenos quando em determinado momento, o director espiritual com um tom muito sério na voz falava para uma plateia enorme.... de repente no auditório ouve-se um som de um bébe a chorar... era o tom de um tlm... imagina de quem era o tlm... o pobre bem tentou abafar a coisa e lá saiu a correr mas já não escapou a gargalhadas enormes...
Bons momentos...
Ainda bem que teve um desfecho feliz.
E se não fosse o Sr. Manuel aquele que ajudava na missa?
Já vi colegas seus -alguns de cueiros- indignarem-se com pessoas idosas, quando o Tm toca envergonhando-as perante uma plateia mais ou menos alargada.
Olá, anónimo de 11 Janeiro, 2014 16:16
Não tem a ver com ser alguém que nos ajuda ou não! De facto não é bom ouvirem-se telemóveis, tanto na Igreja como em muitos outros lados. Mas tb não acho que nos devamos irritar ao ponto de fazer disso algo ainda pior.
Há uns tempos, no baptizado de um primo meu, já na pia baptismal, tocou o telemóvel do próprio pároco que se ausentou para atender a chamada!! Eu achei graça, os meus primos nem por isso uma vez que ele costuma chamar a atenção das pessoas quando isso acontece nas suas missas! Ops...
Olá, Carla
Vou-te ser sincero: eu tb não ficaria contente por essa incoerência. Mas o pior mesmo é ter saído para atender o telemóvel. Ele já teria, porventura, iniciado a cerimónia? Era no meio da Eucaristia? Foi numa ocasião assim mais familiar?
Bom, o melhor é mesmo rirmo-nos de tudo isto!
Sim, a cerimónia ia, sensivelmente, a meio! Mas, de facto, era uma cerimónia familiar, 15 a 20 pessoas, no máximo. E ele desculpou-se pois estava à espera dessa pessoa e precisava dar-lhe indicações relativas ao caminho. :)
Ups... não acho mesmo muito bem... mas haja perdão...
Pelo menos o toque do telemóvel era mais discreto que o do Sr. Manuel! :)
ahahahah... era um toque mais eclesiástico, de certeza...
Muito bom, muito bom mesmo.
Eu tenho sempre o cuidado de colocar o telemóvel no silêncio, na única ocasião em que não fiz ( por motivos profissionais precisava de o ter ligado) tocou com insistência em plena consagração. Quase morri de vergonha. O meu era a minha filha mais nova a cantar uma música de carnaval.
Parabéns pelo blog. É bom ver humor na ICAR.
O meu toque, dizia.
É desagradável, mas é necessário ter uma certa tolerância. Há idosos, há surdos, há quem não saiba manipular tecnologias, há chamadas de hospitais, de vida, de morte, chamadas inadiáveis...
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