quinta-feira, novembro 08, 2012

Vem aí uma Semana dos Seminários

Vem aí mais uma Semana dos Seminários, tal como há um dia que é da mulher. Acho mal que haja um dia para as mulheres se lembrarem quão importantes são. Ou não. Tal como acho mal que haja necessidade de haver uma Semana dos Seminários quando em todas as semanas os Seminários são necessários. Ou não. Deviam também inventar um dia ou uma semana ou um mês dos padres, para as pessoas lembrarem como os padres são importantes. O Papa bem inventou um ano dos padres. Mas não chegou. Será um ano pouco, ou não vale sequer a pena falar destas coisas? Já lá vão uns dois ou três anos, mas parecem mais. Lembro que me esforcei para dar mais sentido ao meu sacerdócio. Lembro que a Igreja falou muito nisso. Lembro como a Comunicação Social se aproveitou desse ano. Não lembro muito mais. Tenho a cabeça ocupada. Tenho a cabeça ocupada a pensar que as Semanas dos Seminários não são precisas porque as pessoas não querem estar preocupadas com as vocações ao sacerdócio. Querem o padre porque e quando o precisam. Mas não querem saber se há vocações ou não. Lá aparecem umas senhoras bem intencionadas que rezam de vez em quando para que hajam vocações. Mas sem que isso tenha implicações na sua vida. Lá aparece uma paróquia ou outra que se queixa quando fica sem padre, quando o seu padre se vai, ou morre, mas depressa esquecem, pois vem outro com a mesma pressa. Na Semana dos Seminários deste ano vou fazer umas perguntas nas minhas paróquias. Está combinado. Quero saber se é só mais uma semana ou não.

18 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde!

"... Querem o padre porque e quando o precisam..."

Concordo que assim seja, para uma boa parte das pessoas.

O Padre (não são todos, tal como as pessoas) é a figura de Jesus Cristo.

Aquele que caminha connosco em direcção ao Pai, pois caminha ao nosso lado como irmão.

O Padre não é unicamente alguém de quem se precisa.

Está connosco, caminha ao nosso lado.

Está no nosso coração como ministro mas também como irmão, e este sentimento implica tê-lo sempre presente no coração, (independentemente da distância ou outra qualquer condição) implica muitas vezes o afastamento, especialmente se acharmos que a distância será mais benéfica.

E há padres que são verdadeiros anjos colocados por Deus, na terra.

São anjos que os olhos não vêm mas que o coração sente.

Você confessionário é um desses anjos (desculpe a ousadia).
Obrigada.

Obrigada pelo bem que faz.
Obrigada por existir, obrigada por me ter ouvido.

Obrigada!
Seja Feliz... por favor.

Unknown disse...

Padre,
Penso que o dia da mulher, tal como o dia do pai, da mae ou dos namorados sao mais uma operacao de markting do que outra coisa. Em tempos, aquando da sua criacao, estaria subjacente a parte comercial mas, havia algum enaltecimento de valores. Lembro-me que, por exemplo, nos meus tempos de menina, em que o dia da mae era a 8 de Dezembro, vinha da escola a pe, e era distante, para juntar dinheiro para comprar uma prenda a minha mae. Nos tempos actuais esta seria, por certo, uma atitude utopica.
A semana dos seminarios, na actualidade, parece-me ser apenas uma efemeride, dada a crise de valores que se vem registando. E certo que, em tempos mais remotos, o jovem muitas vezes nao entrava no seminario por vocacao mas pressionado pela familia, por tradicao ou por questoes economicas e, penso que, se quisesse sair antes da ordenacao, alem de ficar mal visto, nao tinha equiparacao nos estudos e teria de recomecar do zero.Apos o Vaticano II muitos foram os que abandonaram a vida sacerdotal. E terao sido mais felizes? Julgo que nao;arrastaram, por certo, um sentimento de intranquilidade face a decisao tomada e a nova vivencia que nao tera sido tao facil assim.
Acredito que, actualmente, quem ingressa no seminario sera por vocacao mas, ou por uma formacao pouco adaptada a realidade ou porque a vida sacerdotal nao deve ser facil, nao so pelos muitos problemas paroquiais que podem surgir como pela ausencia dum amor total e que podera levar a um grande estado de desanimo ou a uma quebra de compromissos sacerdotais, nao permitem, na realidade actual, que haja muitas vocacoes.
Em vez duma semana dos seminarios deveria era haver uma reestruturacao dos seminarios.
Devera ser necessaria uma grande vocacao e Amor a Deus e ao proximo para persistir e perseverar na vida sacerdotal, sem descurar todos os compromissos feitos. E, nao invalida que o povo de Deus LHE implore que haja muitas e santas vocacoes sacerdotais.
Beijinho
Ruth

Adalberto Macedo disse...

Confessionário.
Hoje, vou eu contar uma estória:
A Maria é pobre, muito pobre. Já não paga a renda de casa, não tem emprego e tem cinco filhos. O marido emigrou e há muito que não sabe dele. Todas as noites reza, mortifica-se e faz promessas a Nossa Senhora dos Aflitos para que lhe saia a lotaria! Ela já nem pede que lhe saia o 1º prémio do Euromilhões, como ao Zé da Burra. Bastavam-lhe uns milhares para equilibrar a vidinha! Todas as noites, … mais um responso, mais um “tersinho “ rezado de joelhos, mais uma promessa, até que Nossa Senhora, já cansada de a ouvir, uma noite, lhe aparece em sonhos e lhe diz: “Maria, vê lá se jogas!”
Isto para dizer que não adianta muito haver uma semana dos Seminários ou rezar pelas vocações, se depois só lá querem homens “castrados” e que tudo o que precisam para serem bons sacerdotes é: “ obediência à palavra do Papa.” Por favor …
A sexualidade é uma condição humana e uma bênção de Deus. O sacerdócio é, ou devia ser uma missão, um serviço, e não percebo porque veda-lo às mulheres …
Confessionário, BERRA, mas não com Deus! BERRA, contra os que não “O” ouvem! Contra quem não percebe que se os Seminários estão vazios é porque Deus não gosta da maneira como impõem o celibato e rejeitam “as” seminaristas.

Anónimo disse...

Ó padre, tinha que meter as mulheres ao barulho. Mas o que tem a ver o cu cas calças?

Anónimo disse...

1ºEpisódio (Semanas dos seminários e seminaristas)…

Estas “semanas dos seminários” parecem-se muito com aquelas semanas da queima das fitas, que acabam sempre em grandes “bebedeiras” ao final de cada dia e que se prologam durante toda a semana!

No caso espiritual, a “bebedeira” não é de álcool mas de orações e novenas que por vezes raiam a insanidade de não sei quantos terços seguidos, deixando no ar um sabor amargo de inutilidades que se esvaem vorazmente como um copo de cerveja se esvai nas goelas dos estudantes!

Depois, quando acaba a semana, e já todos “cumprimos” o “programa”, voltamos todos ao “ritmo normal” do dia-a-dia da fé nos lamentos contínuos, como o estudante que apalpa os bolsos em busca de alguma moeda que escapou do que foi gasto em coisas que apenas produzem um instante do momento!

E depois, se a pesca resultou em algum “peixe” que se conseguiu pescar com essas redes já tão remendadas de esquemas que tentam organizar o Espírito Santo que é afinal quem chama e convence…... nem damos tempo a esse peixe que ainda esperneia asfixiado pela pressa com que tentamos “escamar-lhe” as vestes velhas do jovem que ali caiu nas nossas redes, para lhe vestir umas novas vestes com as cores de aspirante a sacerdote ou religioso, sem percebermos ou sequer darmo-nos conta, que antes de tudo, o que ele precisa começar é a aprender a respirar esse vento novo que lhe tocou a existência nesse sopro da Graça

(cont…)

vp

Anónimo disse...

2ºEpisódio (Semanas dos seminários e seminaristas)…

Ainda o “peixe” não acabou de adaptar-se ao novo “aquário” onde alguém vai deitando alguma comida em doses calibradas de sabores e doutrinas religiosas, e já outra mão vai medindo o seu crescimento com essa régua dos comportamentos e moldagens de carácter, esquecendo que o crescimento de uma nova consciência vai definhando porque limitada por esse espaço artificial onde os mergulhos de um coração genuíno não conseguem espaço suficiente para nadar livremente como os peixes que crescem e nadam sem artificialidades nas águas de um rio natural…!

Depois, ao final de alguns anos, já crescido e adulto, que “peixe” temos então à nossa frente?!

1. Como será o rosto desse novo Ser quando tudo o que for apreendido e descoberto livremente por si mesmo fora desse aquário lhe seja depois impedido, porque lhe tenha sido ensinado e apontado como espaço e alimento errado?

2. Como será o rosto deste novo Ser a quem ensinaram que o verdadeiro espaço de Deus é só o que está delimitado unicamente pelos credos e doutrinas redigidas pela mão humana!

3. Como será o rosto deste novo Ser que acredita que tudo o que estiver selado pelo establishment religioso é o único a ser válido aos olhos de Deus e não aquilo que o seu coração diz ou lhe vai fazendo descobrir na caminhada da vida!

4. Como será o rosto deste novo Ser que foi criado e alimentado em aquários, ao invés de crescer e desenvolver-se em águas livres dos oceanos da vida real e concreta, tantas vezes açoitados pelas tempestades, quando elas voltarem a agitar as águas da sua existência já como sacerdote!

Qual é afinal a PESCA e as REDES que andamos a lançar todos estes anos nestas semanas dos seminários!

As tais redes remendadas pelas nossas visões muito humanas de Deus que não conseguem discernir mais o peixe que foi crido em aquários enquanto atiramos fora o outro peixe que foi criado nos oceanos livres da GRAÇA, apenas porque ele não se parece com os nossos desejos que desenham outro sacerdócio que está ainda tão distante do Sacerdócio de Melquisedeque!

Ao final, de que nos vale a nós PEDIR se não BUSCAMOS com as nossas vidas o que o Pai nos quer dar com abundância…!

vp

Confessionário disse...

Muito interessante, vp, muito interessante! Tocas num dos cernes da questão...

maria disse...

que bom, vp, o testemunho de alguém que consegue ver para além das paredes do aquário.

Anónimo disse...

Senti que poderia surgir alguma dificuldade sobre a questão da ORAÇÃO no contexto da minha intervenção anterior nesses 2 episódios! Numa leitura apressada, pode parecer até que estou “contra” a Oração o que não corresponde à verdade, por isso deixo agora este esclarecimento para que não fique qualquer mal-entendido!

…………

O que quis dizer, é que, partir dos critérios de Jesus no Evangelho, não existe Oração sem ela ser antes VIDA concreta, aquela que expressa a vontade de Deus, essa vida que abraça o outro através do Amor, da Fé, da Esperança, da Misericórdia, da Verdade… tudo aquilo que no Evangelho são MARCAS vitais para que a VIDA que Jesus fala e nos oferece aconteça verdadeiramente…!

E não é possível o ACONTECIMENTO de tal VIDA sem que ela seja também ORAÇÃO ao mesmo tempo…
Não é possível separar estas duas realidades que são UMA só realidade espiritual…! Quem o faz, separando a sua vida espiritual e a outra que vive diariamente, criando um tempo e espaço para o que é SANTO e outro tempo e espaço para o que é vida concreta, vive uma DUALIDADE que é irreconciliável com o Evangelho…

Resumindo, não há Oração sem VIDA nem VIDA sem Oração, ambas são uma só realidade no caminho da SANTIDADE….

Por fim, não oramos a Deus como quem faz tentativas para ver se O convencemos e assim pode ser que nos toque uma espécie de totoloto… (quantos de nós tantas vezes oramos sem sequer acreditar no que oramos…!)…, ou repetimos e repetimos as mesmas orações quem sabe, talvez assim a coisa pega e acontece o que desejamos:

“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.” Mateus 6,7

E depois ficamos frustrados e desanimados quando nada acontece… foi o que quis significar quando escrevi a certa altura isto:

deixando no ar um sabor amargo de inutilidades que se esvaem

Espero assim ter sido mais claro...

vp

Anónimo disse...

ERRATA:

O que quis dizer, é que, a partir dos critérios de Jesus no Evangelho, não existe…

desculpem...

vp

Adalberto Macedo disse...

Volto a este tópico por duas razões:
a) Quero, no meu primeiro comentário , substituir a palavra CASTRADOS (embora tivesse o cuidado de a ter posto entre comas “…”), pela palavra, CASTOS. Assim, fica claro, que o quadro que deliberadamente pintei com cores fortes, não pretende ser deselegante e muito menos grosseiro. As minhas desculpas.
b) Aproveito para dizer que concordo quase inteiramente com o (vp), e digo quase (assumindo alguma ignorância minha, mas também),porque fico sem saber se quando diz: “ … atiramos fora o outro peixe que foi criado nos oceanos livres da GRAÇA,..” se se refere aos ELDERES, Mormons que nos habituamos a ver de gravata e aos pares! Atenção: apenas para identificar e sem qualquer juízo de valor.

Anónimo disse...

Fantástico comentário vp!

Anónimo disse...

… a Adalberto Macedo…

É pertinente e tem sentido a sua dúvida… tentarei esclarecer… Caro amigo, não sei se já assistiu ao vivo a uma pesca com redes! Quando as redes chegam à praia puxadas pelos pescadores, estes começam logo a recolher o peixe que nela apanharam… o que é demasiado pequeno atiram-no fora, assim como aquele peixe, que embora seja grande e comestível não é vendável na lota, por diversas razões, ou por falta de procura ou excesso no mercado ou por não ser muito apreciado nos gostos à mesa …etc..!

Agora imagine este quadro:
O peixe que foi acolhido para a lota (a tal safra boa das vocações), é aquele que está conforme as NORMAS que se exige para aceitar (colocar no tal tanque), alguém que irá ser alimentado e preparado para sacerdote ou religioso…

O outro peixe, aquele que é deitado fora mesmo tendo as “medidas legais” (estudos, idades, saúde e todas as outras cosias que exige a lei canónica), e sendo “comestível” (não difere nada do outro peixe como filho de Deus que também é)… é aquele Ser que bateu à porta das nossas comunidades, mas não foi acolhido apenas porque não carrega os tons, pesos e rostos que desenham aquilo que nos “parece” ser o DISCÍPULO ideal para a Seara do Pai…

Adalberto, dou-lhe a escolher: Entre o Pedro discípulo (imaginemos que não o conhecemos nem a história dele, é apenas um candidato anónimo)…com todas as misérias humanas que carregava ao ponto de trair Jesus, e um outro candidato que cumpra todos os requisitos ao sacerdócio (o peixe aceite da rede)…entre estes dois que se apresentassem nos dias de hoje à porta de uma comunidade ou seminário (o tanque)… qual acha que seria escolhido pelo responsável vocacional!

Pois… Pedro nem para sacerdote e muito menos Papa… no entanto, para Jesus a única coisa que o preocupava em Pedro era o AMOR… a sua capacidade e vontade em amar… não quis saber para nada das outras RÉGUAS que fazem a triagem dos que serão colocados nos nossos aquários…! Ajudou-o isso sim a caminhar e a crescer na Fé…e por vezes não foi assim tão “carinhoso” com Pedro ao ponto de lhe chamar diabo.. e todo esse caminho entre ambos aconteceu não num tanque, mas na vida real e concreta do mundo... e mesmo depois de Jesus partir, os “erro” continuavam…são vários os relatos… e quem de nós acolhe hoje assim como Jesus os eeros e as quedas dos muitos "Pedros" que servem na seara...

Meu Deus… tantas vezes agimos como os pescadores, atiramos fora o peixe que até tem as “medidas e é comestível” para a Mesa do Pai apenas porque os nossos critérios passam por cima dos “critérios” de Jesus no Evangelho… se temos dúvidas disto, basta percebermos quem eram e de que massa humana era feito aquele primeiro grupo de discípulos que chamou e acolheu… só mesmo a Misericórdia…

Já agora, sabe que o peixe rejeitado da pesca, acaba por morrer nas margens do mar, acabando por ser tragado pelas gaivotas que por ali esvoaçam em bandos enormes! Assim acontece com muitos desses jovens que são rejeitados nos tanques, e que acabam por cair nas garras das gaivotas que significam todas essas doenças da almaque depois os enfermam de tal forma que muitos deles nunca mais voltam sequer a entrar uma greja… e depois andamos a organizar semanas dos seminários e a lamentar-nos da escassez das vocações…

vp

maria disse...

vp

a dualidade que refere é fruto de, a determinada altura, o cristianismo criar a divisão entre o divino e humano. Daí derivam estes dualismos em que enredamos a vida de cada homem.

Anónimo disse...

Obrigado Maria pela ajuda na luz que nos traz aqui…

…só queria dizer que tudo o que partilho aqui e noutros espaços é apenas isso, partilhas que tentam abrir caminho, e elas são muito frágeis porque escritas por mão humana…vindas de quem não tem certezas nenhumas a não ser da profunda Misericórdia do Pai… por mim e por todos, sem distinção de raça, credo ou nação… Misericórdia que é maior que todas as nossas certezas…

È apenas pela Fé que caminho… tentando guiar-me não apenas pelas luzes “artificiais” que também ajudam certamente… mas sobretudo com aquela LUZ que nos oferece o Espírito Santo a cada etapa do caminho…

vp

maria disse...

"Assim acontece com muitos desses jovens que são rejeitados nos tanques, e que acabam por cair nas garras das gaivotas que significam todas essas doenças da almaque depois os enfermam de tal forma que muitos deles nunca mais voltam sequer a entrar uma greja… e depois andamos a organizar semanas dos seminários e a lamentar-nos da escassez das vocações…"

e muitas vezes o caso é só que PENSAM e mostram que o fazem, de um modo diverso das tais medidas e parâmetros...ora abóbora, onde chegámos...

Adalberto Macedo disse...

Caro amigo D,V.
Os meus cumprimentos. Agradeço-lhe a amável resposta. Da maneira como respondeu, fico com a sensação de que, afinal, não fui feliz na pergunta; aliás, já o esperava porque me arrependi quando reli o rascunho! Infelizmente o texto já tinha seguido. Vou reformular o que queria dizer, não para que me responda, porque a pergunta é na verdade impertinente, mas para minha vergonha.
Tenho uma filha adotiva que casou com um austríaco Mórmon ( ainda Bento XVI não tinha interdito os casamentos inter-religiosos!). Em alguns (poucos) colóquios, onde a minha participação foi fraca ou nula, por o “alemão” não ser o meu forte! A ideia que me ficou foi que os ELDERES, eram SACERDOTES ou aspirantes a Sacerdotes de Melquisedeque (?). Daí a pergunta, e também porque me pareceu (já não me parece), que estava a fazer apologia em causa própria, sem a respetiva declaração de interesses.
Relativamente à pergunta que me fez e uma vez que também me “ofereceu” a resposta, vou responder-lhe noutra “onda” dizendo que também não concordo que atirem esse peixe fora quando vivemos paredes meias com gente que tem fome e agradeceria o que nós rejeitamos. Relativamente à pesca, felizmente tenho uma experiência bastante mais feliz do que a que descreve porque não se rejeitava peixe. Foi em António Enes, agora Angoche.
Receba um abraço de quem o admira pela forma como utiliza o discurso escrito.

Anónimo disse...

... a Adalberto...

Não é impertinente coisa nenhuma, Adalberto… e nunca hesite em fazer caminho através da Razão e do Coração mergulhado e amparado sempre na PALAVRA em busca do entendimento que o ajude a alcançar a VERDADE!

Se puder e com tempo leia por favor o 7º Capitulo inteiro da carta aos Hebreus (vs 1-28) é um tesouro precioso que Paulo nos lega sobre o Sacerdócio de Melquisedeque… verá que muito caminho se abrirá no seu coração ao lê-lo…

Um abraço também para si em Cristo…

vp