segunda-feira, outubro 22, 2007

O Padre que este sim é que é um padre

O Padre “que este sim é que é um padre” é um colega que há dias me foi substituir numa das eucaristias. Contaram-me uns tempos depois que as pessoas tinham gostado muito, porque os comentários eram do tipo Este sim é que é um padre. Nasceu para isto. Olha como ele fala. Olha como ele sorri. Olha como ele é diferente. Olha lá, vamos mudar de padre? Este comentário em forma de pergunta foi apenas meu. Fi-lo a quem me contava com alegria que tinha gostado muito do padre “que este sim é que é um padre”. Também senti que tinha direito a fazer um comentário. E fi-lo a sorrir. Não me incomodaram propriamente os comentários. Meteram-se comigo, só isso. Porque até faz bem ouvir falar bem de colegas. Já lhe dei os parabéns. Mas fez-me pensar. Naquilo que foi a minha entrada nalgumas paróquias. Naquilo que eram os comentários da altura. Este sim é que é um padre. Este é que fala mesmo bem. Nasceu para isto. Olha como ele sorri. E hoje, passados que vão uns anos, sou só o padre. Padre para aqui que agora preciso. Padre para ali que agora não preciso dele. Padre que falou bem porque gostei de ouvir. Padre que já não falou tão bem porque não me agradou o que ouvi. Padre que é porreiro porque comeu connosco e disse umas graçolas. Padre que é menos porreiro porque não anuiu com o que eu queria.
Mas o mais interessante, sobretudo naqueles que coabitam mais tempo connosco e caminham ao nosso lado, independentemente das opiniões e comentários, é a expressão O Nosso padre. O nosso padre isto, o nosso padre aquilo. Nunca tinha reflectido nisto. Mas é ou pode ser semelhante ao amor conjugal. Depois de vários anos casados, o que é mal na minha opinião, também já não se ouve muito ao casal dizer Eu amo-te. E porque será? Porque Já és meu. Já não me apetece dizer. Já não preciso dizer. Estás aqui. Convivo contigo. Com as tuas capacidades e virtudes. Com as tuas fraquezas e defeitos. És apenas o meu marido ou a minha esposa. O meu ou a minha. Agora o nosso. O nosso padre. Passou a paixão, e ficou o amor. Ou o hábito, quem sabe!

38 comentários:

débora disse...

nao s preocupe com isso... um bom padre e bom padre a vida toda (a nao ser k fike senil plo caminho, o k, axo, n e o caso XD)...
s as pessoas nao sabem dar valor ao k tem... isso ja e outra historia...
"Faz o que Deus espera de ti
Faz sem medo de te enganares
Se essa Voz que tu ouves te faz vibrar
É a Voz desse Pai, Pai de Amor
Por isso faz (hoje e sempre faz)
O que Deus espera de ti!"[PeJPVazCD2]
O resto é conversa! XD

pe.cl disse...

A forma como terminas o teu post já foi tema de muitas reflexões minhas em tempos idos, tal como tu acho que o convivio diário dá origem a um sentimento de posse quer em relação ao casal, marido/esposa e vice versa, quer em relação ao Padre, o nosso padre, parece que com o decorrer do tempo se esvai a frescura que cede o lugar a uma fastidiosa relação em se suporta e é suportado.

O que é certo é que a novidade passa rápido e é importanta que esta dê lugar ao AMOR.

Abraço no Pai.

Anónimo disse...

Há tanto tempo que não deixava a minha marca, embora tenha lido todos os teus post's, falaste em amor conjugal, então, e não sendo o caso, eu vou falar(sem experiência) de infidelidade conjugal, ora pensa...porque existe? Muitas vezes nem é por falta de amor, é o aspecto da NOVIDADE, penso que será apenas isso, não sou muito chegada a amores fora de época, porque esses amores são todos iguais, começam com fogo de artifício, luzes por todo o lado, mas tal como o fogo de artifício só dura aquele tempo, que é muito pouco, é muito escasso, por isso, é a NOVIDADE! Com o teu colega aconteceu o mesmo,
mas não te preocupes, daqui a umas semanas já ninguém se lembra dele, e no fundo, quem está és tu, quando precisam ou quando não precisam...
Và ânimo, e vamos frente que atrás vem gente!
beijos
Luisa Oliveira

Alecrim disse...

E o hábito não faz o padre... :)

Al Cardoso disse...

As vezes quando estamos muito tempo nun sitio, deixamos de ser queridos! Alem disso a novidade tende a agradar mais, no entanto e pelo que tenho lido de si, creio que muitas paroquias o desejavam ter como seu paroco.

Um abraco.

Maria João disse...

O pior no amor, seja de que tipo for, é o desânimo. Parece que tudo resfria.

Isto fez-me pensar como é importante darmos sempre valor à pessoa. Um valor que se pode mostrar de várias formas, no início e depois de uma longa convivência...

beijos em Cristo

Anónimo disse...

Aquilo que passa esgota-se, mas a vida não se esgota. Por isso, é errado um crente cobrir o sacerdócio com o véu da "antiguidade" ou "idade", com o véu do tempo; um crente que faz isso vê mal (assim como deixa de ver a esposa que antes via).

Anónimo disse...

1. O que é dito da expressão "O nosso padre" é válido para aquelaoutra equivalente: "A minha paróquia". Que também pode ser usada como afirmação de poder: (Na minha paróquia mando eu!) ou de limitação de serviço (Só tenho de cuidar dos da minha paróquia!)

2. Mas vale a pena atender também a formas de expressão contrárias, que revelam a não existência do sentimento de posse/pertença: "Este padre", "O padre de agora", "O padre novo"... Às vezes contrapostas à "O nosso padre", referido ao padre anterior. Ou então, "O padre daqui", "O padre da igreja", "O padre da freguesia", ditas por quem se afirma membro da comunidade...

3. Mal está se um padre não se sentir uma pontinha de inveja ou de ciúme perante comentários de "que este sim é que é um padre". Ou de vaidade, se for o padre em questão. O mal é deixar-se levar por tais sentimentos. E, às vezes é isso mesmo o que desejam os que proferem tais comentários...

4. É bastante frequente este tipo de comentários em momentos de substituição, que normalmente se devem ao efeito da novidade, aliado ao facto de haver sempre sensibilidades que não se revêem no padre efectivo. Uma espécie de "A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha".
Mas também pode ser manifestação de um descontentamento mais generalizado... :)

Paulo disse...

"Santos da casa não fazem milagres" lá diz o ditado e só somos bons em terra alheia.

Anónimo disse...

Olá!

O ser humano tem a tendência para depressa se esquecer do bem que tem em casa ou na sua vida.Acomoda-se a monotomia. Só damos importancia ao que temos quando o perdemos, ou estamos quase a perder.
Um exemplo é quando deixá-mos as saias da nossa mãe e fomos estudar bem longe. Sentia-mos falta de tudo: do carinho, do amor, da roupa lavada, do almoço feito. Mas quantas vezes é que chegá-mos ao pé dela e lhe agradece-mos por nos ter feito isto ou aquilo?
O mesmo acontece com o nosso padre. Como ele é nosso, não temos a necessidade de lhe agradecer. E se por ventura, aparece outro que por acaso até faz a omilia demasiado sensivel para quem a escuta, ouvem-se sempre estas vozes: este sim é que é um padre.Este é que tem o dom.

Comparo os padres como os livros que os escritores escrevem. Isto é: Deus é um escritor muito celebre que de vez enquando se lembra de enviar um livro cá para a paroquia, pois claro que nem todos os livros são bons. Há pessoas que gostam mais de uns, outros de outros, mas o que interessa é que todos gostam do escritor.
Assim são os padres: "uns naceram para isto", "outros teêm o dom da palavra","outros sorriem".
Mas da mesma maneira que embora eu goste de determinado autor, existe sempre um livro que me vai ficar na memoria, por este ou por aquele motivo.
Assim é o meu padre. Já abalou á algum tempo. Mas de vez em quando pego no livro de folhei-o algumas paginas, ou melhor dizendo recordo os sorrisos, as lagrimas, as omilias inspiradas, outras que quase dormi...
Mas mentalmente agradeco-lhe em silencio todos os momentos vividos.(no proximo domingo vou agradecer ao novo livro lá da paroquia, antes que o escritor se lembre de enviar outro)

Um abraço

Alexandra

Ana Loura disse...

Acho q fazes a análise correcta...a paixão foi-se, o encantamento, mas fica o tal sentimento do NOSSO e se hoje caisse a notícia de que o teu Bispo decidiu transferir-te ia haver choro e ranger, aqui d'el Rei que o tratante (salvo seja...)do Bispo quer tirar-nos o que é NOSSO.

Beijinho

Confessionário disse...

Amigos, tenho evitado fazer considerações sobre alguns comentários.
mas pedia o favor de evitarem ironias e adjectivos menos adequados quando se referem a qualquer um dos penitentes deste espaço. É que todos são benvindos, independentemente de posturas. Ataquem ideias e argumentos, mas evitem atacar pessoas.
Um abraço a todos!!!

Anónimo disse...

O comentário do Confessionário fez-me sentir alguma culpa por qualquer coisa... acho que exagerei em alguns aspectos.

Desculpem Amigos.

Abraço

Anónimo disse...

Padre

Há já algum tempo que percebi as várias tentativas do senhor Nuno relativamente à minha pessoa. Evitei dar-lhe "troco" porque percebi que se trata de uma pessoa arrogante e a tocar os laivos da idiotice. Tipo adolescente com a mania que já leu uns livros! Género escritor falhado!

Estou certa que nenhum dos meus comentários atentaram de algum modo quem quer que fosse. A menos que pertençam ao grupo Bom Pastor.

Como tal não me sinto no dever de pedir desculpas, pois não reconheço ter contribuido para tal situação.

Devo dizer que nem entendo como pode incomodar outros o facto de gostar / admirar o meu padre ou que diga beijos no meu padre?!

Cada um tem o direito de acreditar no que quiser.

Quanto ao Kephas numa só frase revelou-se.

Só lamento que tudo isto possa ter afastado ou incomodado algumas pessoas que de forma respeitosa sempre comentaram neste neste blog e que ultimamente não as tenho lido.

Continuo a dizer o meu padre tem o sorriso mais lindo do mundo!

Teodora

Alma peregrina disse...

Situação perfeitamente normal...

Como já foi aqui dito, o factor "novidade" é muito preponderante.

Quando ficamos muito tempo expostos a um dado estímulo, ficamos dessensibilizados (às vezes até incapazes de o percepcionar). Por exemplo, um realizador de filmes de terror é capaz de deixar de se assustar quando vê um filme de terror... o que não quer dizer que não continuasse a sentir medo se um fantasma lhe batesse à porta.

O Confessionário já "é nosso". Os paroquianos já o tomam como certo. Como tal, o padre "novo" veio reavivar-lhes os sentidos meio dormentes. O que não significa que tenham deixado de gostar de si. Se o Confessionário fosse colocado noutra paróquia, eles iriam sentir pena.

O que é bom é que, ao reavivar-lhes os sentidos, talvez os paroquianos comecem a perceber as diferenças dos vários ministérios e a apreciar o que têm...

Por outro lado, talvez os seus paroquianos estejam a aproveitar a desestabilização temporária gerada por esse padre para lhe confessarem algo que nunca o fariam noutra altura, por já estarem meio acomodados. Será que essas "bocas" não são uma indirecta sobre coisas que os seus paroquianos desejam que o Confessionário melhore? Quem sabe, pode ser um breakthrough na sua forma de se relacionar com os paroquianos (afinal de contas, estamos sempre a evoluir).

Cumprimentos

Anónimo disse...

Pode ser o hábito, mas certamente também terá ficado o amor. Este pode não estar muito evidente mas creio que num e noutro momento as pessoas reparam novamente na outra pessoa. Nem que seja na hora da separação. O que é pena!

Uma amiga minha divorciou-se. Foi um dicórcio muito civilizado. Ela hoje sente saudades do sentido de humor do ex-marido. Agora sente o quanto lhe faz falta.

O mesmo acontece com alguns conhecidos que, por qualquer motivo, nunca estivemos suficientemente atentos para percebermos que são pessoas com as quais temos muitas afinidades.

O tempo descodifica os nossos sentimentos.

Teodora

gralha disse...

Eu gosto muito dos meus padres e é com um amor que não arrefece :)

Tenho a certeza que é reconhecido pelos paroquianos (mesmo esses mais distraídos, se calhar) e por Quem interessa.

Rui disse...

realmente o tempo muda muita coisa... a nossa forma de ver as coisas, a forma como as pessoas nos "encaram". A novidade de antigamente, deixou de ser nova para passar a ser banal... é assim mesmo... mas claro, ainda bem que temos momentos para reflectir nisto. Tenho passado por cá muitas vezes, mas não costumo comentar... abraço.

Alma peregrina disse...

Desejo do fundo do coração agradecer à Teodora...

Primeiro e antes do mais, quero dizer-lhe que já lhe pedi desculpa no post abaixo. Nunca pensei que você fosse levar isso tão a mal! Estávamos a ter uma conversa bem-disposta sobre um erro deliciosamente divertido que você cometeu acerca de mim e foi nesse contexto que disse uma piada. Terá sido mal dita? Talvez. Terá sido mal interpretada? Pode ser. Mas não foi (disso tenho a certeza) mal-intencionada.

De qualquer das formas, renovo as minhas desculpas.

Quanto aos meus agradecimentos à Teodora, faço-os sem mágoa ou rancor.

Porque estou neste blog há já alguns meses, já escrevi muitos comments, já disse muitas coisas, já expressei muitas opiniões...

Todavia, basta dizer uma piada de mau gosto, escrever algo que possa ser descontextualizado ou mesmo quiçá (porque poderia ter sido o caso) escrever uma ironia mais acutilante e a pessoa subitamente "revela-se".

Você, que já disse que os meus comments eram bem fundamentados e interessantes... que inclusivamente me chamou (pouco antes de toda esta situação) uma "criatura encantadora"... lê um parâgrafo menos digno e diz que esse parágrafo "definiu" o indivíduo que o escreveu.

Isto acontece muito, infelizmente. Existem tantas pessoas com tantas virtudes e tantas obras... mas basta um "podre" vir ao lume e a pessoa fica logo (e irreversivelmente) "definida".

Por que não podemos "definir" as pessoas com base no que têm de bom? Por que temos de esperar por um erro para "definir" as pessoas?

Por que será que apenas me "revelei" naquele parágrafo e não noutro qualquer? Porquê logo este parágrafo?

Resta-me esperar que tenha escrito o que escreveu quando estava magoada com o que eu disse e que agora aceite a minha amizade (que eu nunca lhe subtrai)

Quanto aos meus agradecimentos (que repito, são sem mágoa ou rancor, mas sinceros) são pela lição de vida que a Teodora me ofereceu. Para alguém que se quer respeitável, um momento de tolice é um luxo com um preço demasiado alto. Tentarei nunca mais me esquecer...

Desculpe também o Confessionário por este comment, mas, em consciência, tinha de o dizer.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Ai, o que por aqui vai!...
Este blog está a tornar-se quase uma novela entre a divertida Teodora e o arrependido Kephas!!!
"Confessem-se" de vez e o Senhor Padre absolve, que Ele, sim, é que é um Padre como se quer... sem ofensa para nenhum dos três, certo?

Anónimo disse...

Teodora, não percebeu mesmo nada sobre mim. Errou em tudo; não percebo qual é a sua dificuldade em perceber o sentido dos comentários que lhe são dirigidos (você decide logo que eles são tentativas de qualquer coisa para consigo), mas você não se coíbe de fazer comentários que acharia muito ofensivos se lhe fossem dirigidos a si. Quanto ao meu pedido de desculpas, fi-lo por mim e não porque ofendi alguém (eu sinto que intervi em relação a vocês [Kephas, Teodora] mais do que devia, e que talvez tenha achado demasiada piada aos vossos comentários, e isso fez-me corar em relação ao Confessionário, este Padre que eu acho ser um homem de um valor que dispensa os meus "abusos" do seu trabalho). Gostava que você fizesse alguma ideia justa de como sou. E que não sentisse tanta necessidade de denegrir os outros (ou de achar que lho fazem), e acho estranho que uma pessoa que "brinca" tanto quanto você quase não tolere que lhe dirijam comentários. Imagine como é que você caracterizava uma pessoa assim... Mas eu respeito-a como sempre, e até já tinha saudades dos seus comentários 'per se' (e se você acreditar... eu pessoalmente gosto da sua afeição pelo "seu padre", e também acho que você tem um sentido de ironia de tamanho XL).

Padre, gosto bastante de si. Nunca, mas nunca deixe de ser o padre que sabe (melhor do que eu) que é. Pelo contrário, continue a ser melhor! Eu cá às vezes fico a pensar se o Sr. Padre tem mesmo consciência do bem que pode fazer a quem visitar esta sua casa, e da nobreza da sua própria postura. Agradeço-lhe muito, e digo-lhe que gostava de ter a sorte o conhecer (se porventura conhecesse; longe de mim querer ser mais do que o penitente que sou aqui).

Um grande abraço a todos! XD

PS: Kephas, é sempre um prazer ler os seus comentários; o seu humor é fantástico; e trocar comentários consigo foi sempre um bom trabalho. Você, como todos os outros, enriquece este blog.

Confessionário disse...

Nuno e restantes amigos, espero que estes diálogos mais quentes não vos afastem uns dos outros... Eu costumo aceitar todos os comentários... e assumo as vossas opinões. Sejam bons. heheh

Nuno, agora uma mais forte: De facto não sei bem o quanto este espaço pode fazer de bem! Sei, mas não sei. O que sei, faz-me continuar. Mas há muito de mim que me faz questionar a continuação deste espaço!!!

Anónimo disse...

Padre, basta-me o exemplo daquela penitente que disse que aproveita os seus posts para rezar. Para mim, isto é um grande bem para ela, e confere ao seu trabalho aqui um grande valor. Podia dizer mais coisas, mas só isso já me diz tanto... E há uma coisa: o Padre não está deste lado, por isso talvez não tenha bem noção de quantos bens uma pessoa pode retirar dos seus textos. E depois há as suas próprias características: o Sr. tem umas capacidades incríveis (as suas reflexões sobre as polls da sidebar dizem tudo); pode fazer tanto pelas pessoas que aqui vierem quanto relata que faz em relação aos seu paroquianos; num simples texto, vemos um padre, paroquianos, vemos o que ele faz, o que pensa, o que eles fazem e dizem... o Sr. faz quadros plenos de significado, que tornam imperdoável não reflectir neles e em nós próprios; junta aqui tantas e tão diferentes pessoas; acho que é uma sorte este país o ter como sacerdote. É incrível saber quem é a Chaveira, o miúdo que lhe chamava "o Jesus", a desventura do seu colega que foi aos EUA, a menina que queria fazer um desenho do seu filho se o Sr. o tivesse, a sua «grande homilia» que ultrapassava os 5 min habituais e a ideia da vocação do Joãozinho que o Sr. deixou no ar, o Sr. ter-se levantado para ir buscar a bandeira que tinha sobrado do Euro 2004, a sua figura perante as ofertas natalícias com que os seus paroquianos o presentearam, as reflexões que faz sozinho, todas as coisas que o Sr. pensa dos seus paroquianos... mas o mais fascinante é que quase dá para ver o seu pensamento "em tempo real" nas situações ou fora delas; se o Sr. se conhecesse como nós o conhecemos... é como ter um amigo sem ter nenhuma relação com ele. Eu acho que o Sr. nunca deve pôr em causa o valor do que faz aqui (claro que tem todo o direito de pesar os seus prós e contras, acredito que tenha também as suas desmotivações). Não acha notável que uma pessoa que leia os seus textos nunca mais se vá esquecer de si? e podia esquecer-se? não, precisamente porque o descobriu.

Não vou dizer mais, só quero que saiba que depois de ler os seus textos, choca-me que o Sr. pareça subestimar tanto o valor deles. O Sr. fez maravilhas. E isto é mesmo convicção minha, não é opinião.

E penso também isto para comigo: este homem devia ir até ao bispado.

Parabéns pelo seu trabalho, dê por onde der, desde que seja bom para si!

Confessionário disse...

Nuno logicamente sabe bem ouvir coisas assim. mas acredita que sou um simples homem que é padre ou um padre simples que é homem.

ahhh e essa do bispado... chiça, meu Deus. Que Ele nos livre. Pode ser que um dia me conheças e saibas que na realidade sou um ser muito comum!

Um abraço bem apertado, amigo. Fez-me bem ler estas tuas últimas palvras porque ultimamente não tenho tido muitas forças para continuar com algumas adversidades!

Anónimo disse...

Boa noite!
Costumo entrar neste seu espaço, neste Confissionário e desde o 1º dia que me cativou, voltei e gostava de continuar a voltar...
Nunca deixei nenhum comentário, mas hoje senti que o tinha que o fazer...
Relativamente ao seu último comentário, acredite, Sr Padre, que faz bem a muita gente.... Faço minhas as palavras do Nuno Alexandre!
Que Deus o ajude a continuar..Todos perderíamos se este espaço acabasse...
Deus sabe o que quer de si... certamente O vai escutar e prescutar....

Anónimo disse...

Olá!

Só pr dizer k as suas palavras me têm ajudado na minha caminhada...

Anónimo disse...

Amigo Padre,
Só quero que saibas uma única coisa: Quando eu estava mais perdida, mais confusa, mais triste, foi aqui que encontrei a paz e em suas palavras eu encontrei conforto e forças para me reerguer e seguir em frente.
Talvez você não tenha realmente idéia de quanto é importante para todos nós e como esse simples espaço que criaste nos faz tão bem!
Beijos da amiga Fátima.

Anónimo disse...

ola! tambem ficava triste se este espaço acabasse. va la força,
sabe melhor que ninguem quanto e bom e faz bem a alma dar uma espreitadela nesta janelinha maravilhosa.

as coisas boas nao sao para acabar, mas sim as menos boas,

refiro-me alguns comentarios que nao dignificam muito este espaço.

ok acho que devia haver uma certa moderaçao.
muita força e continuaçao dum bom trabalho,
e para os que fazem deste espaço um lugar de paz,deixo um apelo a compreençao e que a luz do
espirito ilumune a todos nos.

um abraço.

nonô.

Anónimo disse...

Bom Dia Sr Padre,

Foi há alguns meses atrás que entrei no seu blog e deixei um comentário ao qual imediatamente me respondeu. Estive sem aqui vir algum tempo por motivos que o Sr Padre sabe e hoje voltei… N tenho mts forcas neste momento, mas n posso deixar de lhe dizer umas palavras, dps de ter lido o comentário que fez ao Nuno Alexandre: “…Mas há muito de mim que me faz questionar a continuação deste espaço!!!”

A vida e este encanto de podermos partilhar pequenos pedaços de felicidade, de dor, de sofrimento (foi o q eu fiz consigo, qdo a minha vida estava um desespero e o Sr Padre ouviu-me, e eu k queria tanto morrer, deu-me coragem pr lutar pela vida), pq acreditamos k pr lá do mar das futilidades o infinito canta dentro de nós.
Perdoe-me, n o conhecendo, estar a escrever o que vou escrever, mas os seus textos são o q me transmitem o que o Senhor Padre é. Sirvo-me das palavras de uma música de Mafalda Veiga, para lhe dizer:
Foi caminhando desamarrado dos nós e laços q o mundo faz para ser mais que um sopro no ar. Foi abraçando outros abraços que a vida dá. Abraços quentes, que tudo compreendem e por onde as lágrimas de sofrimento podem correr em silencio. Foi nas grades frias um pouco de terra quente. Leva dentro de si o sorriso da compreensão e da solidariedade e oração e esse é que acolhe desabafos e gritos de desespero que matam por dentro (acolheu-me a mim). N perdeu tempo, pq o tempo n corre qdo dividimos o coração em pequenas sementes de esperança pr alimentar alguém q precisa de compreender pr q serve a vida. N deixe nunca de ser assim, n nos abandone...n deixe de ser veleiro solto no alto mar da vida q liberta o grito de coragem e de AMOR que trás dentro de si... Só assim poderá fazer brilhar o mundo que terá que levar até ao fim e esse LUME já ninguém o pode apagar de dentro de si.

Agradeço-lhe, do fundo do coração, por me ter ajudado a reencontrar Deus na minha vida; pelas orações que reza por mim; Não sei se vou conseguir vencer tudo isto, mas entrego a minha vida a Deus e aos seus textos e orações… Há ainda um longo caminho a percorrer...
Não sei o que fiz a Deus para merecer, mas hoje Louvo-O por ter feito com que eu abrisse o seu blogue naquela manhã de desespero e os nossos caminhos se cruzassem, se isso não tivesse acontecido, hoje não estaria aqui. “As coincidências humanas, por vezes, são certezas de Deus”.
Que Deus o ajude! Ele sabe o quanto precisamos de si…
Caindo na repetição, volto a dizer: é tão bom “ouvir” uma voz, qdo tudo à nossa volta é silêncio...
Quero mais uma vez agradecer-lhe… Sabe, Sr Padre? A tantas portas que bati, o Sr foi dos pouco que me abriu a sua… O Sr Padre ajudou-me a chegar até aqui. Obrigada por ter estado sempre presente, com as suas palavras de ânimo, com a sua oração, com a sua paciência e como diz Antoine de Saint-Exupéry: “Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que cativaste”.
OBRIGADA!
MJG

Confessionário disse...

Ó MJG, ninguém imagina o que está por detrás destas tuas palavras!!!... a nossa pequena história que, podes crer, me traz tanta responsabilidade!!!

Amigos, não costumo pedir. mas rezem para que a MJG descubra as suas forças!!!

Anónimo disse...

Eu sabia perfeitamente que não podia estar a falar apenas por mim quando comentei o Confessionário.

Sim, vou rezar pela MJG e não só!

Alma peregrina disse...

Caro Confessionário:
Para lhe responder ao seu desabafo, é preciso ter em consideração 2 possíveis cenários:

1) Deseja não prosseguir porque não tem tido "forças para lidar com algumas adversidades"?

Ou seja, está a passar por outra crise de cansaço como a de pouco antes das férias de Verão?

Se fôr o caso, então é o Confessionário que sabe se quer prosseguir ou não. Afinal um blog é algo pessoal e voluntário e os participantes não podem forçar o blogger a escrever quando este não quer ou não tem disponibilidade.

Mas aí, o problema não é instrínseco ao blog. Nesta situação o Confessionário terá de enfrentar as situações adversas que refere e solucioná-las (quanto mais não seja, procurando forças em Deus para as suportar se forem irremediáveis).

De qualquer das formas desejo-lhe muita força e ânimo. Afinal, a vida de total entrega a Deus nunca foi fácil para ninguém que tivesse tido a coragem de seguir esse caminho. Por exemplo, veja-se o sofrimento e incompreensão por que padeceu Jesus Cristo. O Cardeal Ratzinger estava há anos a pedir a reforma para se dedicar aos seus estudos teológicos e foi eleito Papa... que deve ser uma profissão extenuante e, ainda por cima, incompreendida (veja-se o stresse pelo qual ele não terá passado durante a sua visita à Turquia após a confusão do discurso de Regensburg, que nada mais foi do que uma descontextualização desenvolvida ad nauseam para propósitos políticos e ideológicos). E todos os santos e santas, muitos dos quais mártires quando a única coisa que queriam era espalhar o Amor de Deus entre os homens.

Enfim, já o disse e repito-o. A sua vocação coloca-o entre notáveis. É um grande dom, mas claro que vem com uma grande responsabilidade. Agradeça o seu dom. É uma honra. Receba-a e à Cruz que vem com ela. E encontrará a recompensa no Bem que faz e também no outro Mundo.

"Entäo Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que receberemos?
E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneraçäo, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.
E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmäos, ou irmäs, ou pai, ou mäe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna." - Mt 19:27-29

"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, Me odiou a Mim." Jo 15:18




2) Deseja não prosseguir porque acredita que este blog não é benéfico para ninguém? Lamento, mas aí já são os comentadores que decidem... e parece que a resposta é unânime. Já houve aqui quem respondesse melhor do que eu.

Mas ainda há mais casos que eu gostaria de referir...

Lembra-se do post da mulher que havia cometido adultério? Quantos não se identificaram com ela! Quantos não terão descoberto as forças para resistir à tentação nesse post! Quantos não terão encontrado paz de espírito uma vez tendo pecado! Muitos daqueles penitentes provavelmente nunca mais comentaram (nem comentariam nunca se não tivesse sido o seu post). Como eu disse na altura, o processo terapêutico passa muito pela identificação... aí, você terá feito maravilhas.

E quanto aquele post em que eu animei a anónima que tinha passado por quimioterapia? Ou aquele em que o Nuno animou a "Alma Triste"? Não é só você que ajuda... este blog também torna os próprios comentadores pessoas melhores!

E os seus posts são reflexões maravilhosas que podem ser aplicadas na nossa vida quotidiana! Este post e a sua comparação das relações padre/paróquia com a homem/mulher... brilhante! Aquela metáfora da Santíssima Trindade com o Champô 3 em 1... espectacular! As personagens-tipo da Chaveira e da Rosália... queiroziano!

Quanto à sua contribuição para mim, talvez o Confessionário a considere mais humilde em relação aos dos outros que aqui comentaram, mas para mim tem muito significado.

Eu sou um católico devoto, daqueles mesmo fiéis à Igreja e ao Papa (se eu me tornasse sacerdote, como referiu a Teodora, eu não hesitaria em ir para jesuíta, embora também goste dos dominicanos).

Sabe como é difícil ser um católico nos dias de hoje? Não me refiro a um padre... refiro-me a um leigo no seu dia-a-dia, no seu local de trabalho, nos desafios que encontra! Ainda para mais com 23 anos!!! E numa profissão cuja nobreza está constantemente a ser minada e degradada pelos chamados "temas fracturantes"!!! Sabe quantas vezes já me quis render ao desepero e à angústia?! Quantas vezes não tive também a tentação de deixar de ser católico... não pela mensagem de Deus per se, mas pela incompreensão que dela resulta!

Salvar uma pessoa da solidão também é algo muito importante! Peço-lhe, não acabe com o blog, se isso não lhe perturbar a sua vida.





Você criou uma paróquia neste blog!

Cumprimentos

Confessionário disse...

Amigo Kephas e todos os outros, obrigado pelas palavras de incentivo!

A ti Kephas, em especial, agradeço a análse desta "paróquia" virtual. mas relativamente às opções que me apresentas como possíveis acrescenta uma terceira e uma quarta:

3. A disponibilidade não é muita. Não porque esteja cansado (que até nem estou). Trata-se de uma disponibilidade sobretudo mental, que aparece quando muitas outras coisas andam voando nas nossas cabeças, sejam pequenos ou grandes problemas, sentimentos, trabalhos, interesses.
Mas claro que tenho vontade de escrever e navegar neste espaço (que tb sinto não ser só meu!!). Não apenas porque ele possa fazer muito bem aos outros, mas porque tb a mim me faz bem, obriga-me a rezar textos, obriga-me a meditar, obriga-me a reflectir na vida, obriga-me a assimilar situações e pensamentos, obriga-me a sistematizar ideias que sinto necessidade de esclarecer por escrito para mim e para quem quiser.

4. O "sistema das telenovelas", isto é, o drama que o mistério provoca a quem por aqui passa (quem será o Confessionário? Será esta pessoa? Será aquela? Este texto fala de mim? Fala de quem? Será o meu padre? Deve ser aquele! Olha como ele "mostra" os outros!).
Sabes que de vez em quando sou confrontado com adversidades vindas de onde menos se espera ou de quem está interessado não no texto, não no que pode reflectir ou usufruir, mas na pessoa que o escreve, sobretudo porque a verdadeira telenovela está aqui e não nos textos! Entendes?! Há dias alguém dizia que este espaço era uma "telenovela barata" (dizia quase isso), apresentando o argumento já mais que gasto do segredo de confissão. Basta usar este argumento para perceber que a pessoa que comentou não estava interessada nos textos (pois descobriria rapidamente que não abuso nunca do segredo de confissão), mas na imagem do padre que os escreveu. Por isso doi e torna-se uma adversidade, sobretudo quando a sentimos bem perto e nada virtual. Anda por aí gente interessada na novela do padre do Confessionário e que, se calhar mora aqui ao lado ou na nossa paróquia. Entendes?!

Vou pensar como dizia há dias a alguém que me falava no quão era "difícil", que isto me sirva apenas para me fazer mais forte!!

Ahh, e só por uma que outra coisa que aconteceu com este blogue vale bem a pena arranjar mais forças. Sim, e isto é um desvendar de um segredo: alguém esteve para se suicidar e no dia que o estava para fazer abriu este confessionário... e hoje escreve, no meio de muita dor e pouca saúde, neste espaço! Obrigado, MJG. Ontem deste-me muita força para olhar este espaço como um espaço de Deus! Afinal não foste só tu a ajudada!

Anónimo disse...

Padre
Há dias dei um presente à filha de uma amiga minha. Como não me agradeceu veio a correspondente pergunta "então o que se diz?" E ela respondeu, de imediato: à Fátima não é preciso dizer obrigada, Mãe! É assim. A amizade, por vezes, desobriga... Mas o lugar que ocupa no coração dos seus paroquianos ninguém lhe o tira!
Também está no nosso... embora virtualmente... Por isso nem pense em fechar este cantinho!!
Se torna a dizer isso leva um puxão de orelhas daqueles que o fazem ver estrelas ao meio dia:)))
É pena que alguns comentários aqui feitos agridam um bocadinho. Como dizia o outro,"não havia necessidade". Mas, as pessoas são diferentes, pronto!
Bjs

Anónimo disse...

Olá Sr Padre,

Vim até aqui dar uma vista de olhos… fazer exercício com a mão e mais uma vez n posso deixar de comentar…
Lembra-se da borboleta? Temos que ver a nossa “borboleta”… é “difícil”, mas não impossível… foi o Sr Padre quem me ensinou isso! Pegadas na Areia!? N desista, “mas a força tem k vir do Deus k existe dentro de si.” Foram essas as palavras k me fizeram pedir socorro, pedir ajuda!
Quem vem ao seu blog e diz ser uma “telenovela barata”, ou das duas três: a inveja fala mais alto, ou simplesmente n sabe nem o k lê, nem o k diz. Desculpe, n goste de falar assim, mt menos criticar…
N interessa quem é o Confessionário, se o texto diz respeito a este ou àquele… o que interessa é aquilo q o Confessionário (na pessoa q o Sr é), escreve… aquilo que nós precisamos de ouvir; o Sr Padre tem o Dom de saber dizer e escrever… e tem tb o Dom de ouvir… de dizer as palavras certas nos momentos certos…
Além do mais este blog dá a possibilidade de as pessoas interagirem, de outras pessoas se ajudarem. E aqui n posso deixar de agradecer tb ao Kephas, as palavras de incentivo k me deixou qdo eu estava a fazer quimioterapia. Obrigada Amigo!
Muito mais eu queria dizer, mas n dá, já estou aqui há uma hora e só escrevi este bocadinho… amanhã farei os possíveis pr voltar…
Um abraço em Cristo
MJG

Alma peregrina disse...

Cara MJG:
De nada. Era o mínimo que eu podia fazer. Espero que esteja melhor de saúde.



Caro Confessionário:
Relativamente aos 2 pontos que referiu...

3) Aplica-se o mesmo que o ponto 1. Afinal, as adversidades e a força para lidar com elas não são conceitos meramente materiais, mas também mentais, sociais, espirituais, etc...

4) Essas pessoas não percebem e/ou não querem perceber o objectivo deste blog nem a forma como podem enriquecer a sua vida com ele.

Jesus instruiu-nos sobre o modo como lidar com essas pessoas. Lembra-se: "sacudir o pó das sandálias"? Não perca o sono por causa delas, não vale mesmo a pena... nem "ofereça pérolas a porcos".

Se se está a referir (nessa alusão às "telenovelas baratas") à discussão na qual eu também participei aqui há tempos, deixe-me dizer-lhe que já tive oportunidade de privar com essa pessoa na blogosfera. E ela não tem autoridade sobre si. Porque ela não pertence à Igreja Católica. Ela pode dizer o que quiser, pode afirmas a pés juntos que é católica, que eu sei que ela não é. E não se trata aqui de uma posição de superioridade em relação a ela, trata-se da verdade oficial. Essa pessoa fazia melhor em, antes de acusar o padre de violar uma regra da Igreja, tentar voltar ela própria para a comunhão com o Corpo de Cristo.

Ela preferiu seguir os mestres cegos...

Portanto, você ainda se lembra disso? Lol, não vale a pena...

De resto, não precisa de ligar a essas pessoas... tem aqui muitos que o defendem... você nem precisa de lhes responder que outros se encarregarão disso...

Cumprimentos

Anónimo disse...

Ola Padre como vai
Nao fique triste, ocorre que determinadas pessoas estao tao inseridas em nossa vida que esquecemos de lhes dar o devido valor. Tenho certeza que as pessoas que fizeram tal comentario nao o amam menos, apenas se empolgaram o novo, o diferente.
O padre da "minha" paroquia, ja esta conosco a doze anos, quase todos os paroquiano trata-no, por "nosso" padre, porque e assim que o sentimos, e assim que o amamos.
ah uma pontinha de ciume e perfeitamente normal e saudavel.
abraços em Cristo.

Anónimo disse...

Sinto que se sente magoado, usado, descartado, quase um joguete (sit Sta Teresinha) diria induzido numa contradição de afectos: por um lado a utilitarismo, por outro o “nosso” padre. O que encerra este “nosso” por detrás de cada coração? Mas não haveria de saber o que sucederia após a aclamação com palmas? Não haveria de saber que as vozes bradam e o mundo passa e só Deus basta? Não haveria de ter o direito de se sentir ferido? Mas Quem é O que fere?