Adolescente na força dos músculos, das pressas, da alegria e da vontade. Veio porque a mãe pedira para vir. A mesma mãe que não ia à missa e que dizia: vai. Ela insistia. Mas tu não vais! Deixa-te de coisas e não me chateies mais. Pouco tempo demorara a deixar a catequese. Não me apetece. Mas tu não amas a Jesus? Sei lá. A missa é meio seca. É sempre o mesmo. O rosto movia-se com alegria, num ritmo de simplicidade. Os olhos pequenitos, como o resto do corpo, brincavam às mães e aos papás, ainda. Olhavam-me directo e desinibidos. Dir-se-ia que não temia as palavras e que se houvesse culpa por perto, não era dela, de certeza. Eu gostava assim de uma missa mais alegre. Eu quero é divertir-me. A missa não me faz falta. É sempre igual. Já não ia há mais de meio ano. Falei-lhe da comida. Que também era igual, mas que precisávamos dela para viver. Ela respondeu, satisfazendo-se da vitória no combate com o padre. Quando não me apetece, não como. Ainda hoje não jantei. Insisti. E se fosse meio ano sem comer. Morria. Pois, falei-lhe de uma morte espiritual. Não entendeu muito bem, pois olhou-me desconfiada. Utilizei outra arma. Não sentes falta do amor de Deus? Eu conheço jovens que não têm sentido na vida porque se limitam a trabalhar, constituir família, ter casa e ir andando. Para lá de tudo isto, devia haver algo que preocupa mais cada um. E os jovens com fé passavam à frente nesta frente. Ela começou a achar aquilo mais importante. Ou interessante. Notei pelo descair do sorriso, que agora parecia mais disfarçado. Não gostavas de saber-te apaixonada por Jesus? Baixou as armas. Acho que sim. Arrebitou porém, de repente. Mas a minha mãe não me deixa ir à catequese. Eu queria. O João é fixe e eu ficava com ele na catequese. Mas não foi a tua mãe que te mandou falar comigo? Foi. Então tens de falar com ela, pois a catequese dá-te a oportunidade de conhecer melhor Jesus para o poderes amar, e até te ajudará a perceber a Eucaristia. Ela depende da forma com a sentimos e não da forma como é dita ou celebrada. Prometes que vais falar com a tua mãe? Mas falar a sério. Prometo. Levantou-se a correr, como chegara. E eu acenei com a mão, pensando na mãe.
27 comentários:
Acho que é muito difícil cativar hoje um jovem neste sentido.
Falo por experiência própria. Trabalho com eles. Têm múltiplas solicitações bem mais interessantes para eles. Se a familia não segue nessa via, o jovem também não!
Se quando a família segue, o jovem se desvia, quanto mais se não.
Realmente isso é algo que me frustra.
bjitos
:)
Se ninguém lhes anunciar, como saberão, não é verdade?
Há muitas ideias feitas sobre Deus, mas nem todas correspondem à verdade. Estão cheias de preconceitos e estereótipos. A própria missa está envolta nesses ideias. As pessoas não percebem o que é a missa e o que se passa durante a missa e, por isso, "é uma seca". Para mim, isto deve-se a duas coisas: falta de vontade de conhecer aquilo que achamos estranho e falta de evangelização. Nós cristãos devíamos falar mais da Palavra de Deus, através de palavras e acções.
excelente texto. Uma deliciosa inspiração. :) foi optimo, lê-lo e mais ainda, imaginá-lo.
Um abraço :) Obrigado!
Pois é...
A Igreja atrai pouco; e os rompantes do papa ainda menos! Nosso papa atual não é nem um pouco carismático!
Ainda estamos chocados com a Encíclica e com a punição a Jon Sobrino, sj. Parece um aviso claro à Igreja latino-americana!
Como viver a nossa realidade, se temos que viver como se estivéssemos em Roma?
Paz & Bem!!!
Padre, não entendi, a mãe mandava a adolescente à missa, mas não a deixava ir à catequese?
Maria João
Maria João, parece-me estranho tb. Mandava-a à Eucaristia. Mandava-a ao que fosse preciso, mas não se incomodava com ela no sentido verdadeiro da fé. Quanto à Catequese percebi que não se importava que fosse, desde que isso não a incomodasse ou obrigasse a ter trabalhos. Como incomodava preferia que ela não fosse.
É realmente uma mãe muito estranha! A realidade que conheço é o inverso. Mandam para a catequese, mas à missa nem se importam se vão ou não!
Gostei das tuas palavras para a jovem, adorei mesmo...acho as vou usar com uma outra jovem, não te importas pois não?
Maria João
Olá,
Para mim, esse nunca foi o convite que Jesus nos fez, aliás, na minha maneira de sentir Jesus, Jesus convidou-nos a amar as pessoas, a sociedade humana, o mundo, o universo.
Ele, Jesus, está a borrifar-se se nós o amamos ou não, por que para ele tanto lhe faz, não lhe aquece nem lhe arrefece, mas os convites que ele nos fez é que lhe interessa, que é: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei", e também "Ama o teu irmão como a ti mesmo"
À juventude deve-se anunciar estes convites de Jesus, isso é que lhes interessa, senão Jesus não passa de um mito, de um deus, de uma estátua, de um santo, de um bonzinho que nunca fez mal a ninguém, um homem sem acção libertadora das pessoas.
A mensagem de Jesus deve ser anunciada, mas esta mensagem como vem no Novo Testamento está pejada de alterações grosseiras que sofreu ao longo do tempo, nos tempos em que foi reescrita com interesses políticos e partidários, e isso consegue-se ver quando as palavras, "pecado", "medo", "inferno", "demónio" e afins, aparecem na escrita e que é contrária à mensagem de amor e paz de Jesus.
Cativar a juventude através da mensagem, não por paixão ou um amorzinho, pela pessoa de Jesus.
Até já,
Luís Carlos
Luís Carlos, até certo ponto concordo contigo. Deus não precisa que O amem. Nós é que precisamos de O amar. Por isso a importância de O amarmos.
Continuando o teu raciocínio e com citações dos mesmos textos que escolhestes: "Amar a Deus com todas as tuas forças, com toda a tua vontade e com toda a tua inteligência"
Não sei não...Jesus perguntou 3 vezes a Pedro - Tu amas-me?
Será que não faz essa pergunta ainda hoje ,para que amando-O não nos seja ainda mais imperioso amar os outros?
Luís Carlos,
Venha o diabo dar-me ordens e conselhos, a ver se eu os aceito; ou venha um qualquer político, por quem não nutro respeito, nem admiração, nem amizade.
Cristo ensinou-nos que primeiramente devemos amar a Deus e depois ao próximo como a nós mesmos.
E quem não ama o Filho (de Deus) também não tem o Pai e quem não tem o Pai também não tem o filho.
Ora, nós não podemos amar (nem odiar) Aquele (ou aquilo) que não conhecemos. E para isso é que serve a Catequese, como forma de Evangelização - que nos dá a conhecer a Deus e a Cristo, nos ensina a amá-Los e a acreditar nas suas Palavras.
Só depois, se Os amarmos, nos sentimos em sintonia com a sua Mensagem, nos alegramos e esforçamos por seguir os Seus Conselhos.
Se não, pelo contrário, é-nos indiferente e viramos as costas.
No outro dia perguntava ao Confessionário como ou até onde amar a Deus.
Acho que a resposta que recebi se aplica também neste caso. Amar a Deus é também e muitas vezes acima de tudo amar os outros.
É aqui que reside muitas vezes o problemas das nossas celebrações, o amor está ausente.
Ensinam-nos desde pequeninos que na Igreja nada de grandes alegrias. Grandes tristezas, choro e arrependimento, momentos solenes, sérios, com pompa e circunstância.
Onde expressamos nós o amor aos outros nas nossas celebrações quando quase tudo são fórmulas decoradas?
Quem se sente em casa de um Amigo quando vai à Igreja?
Como conseguir arrancar de um jovem uma frase tão simples "Jesus, amo-te!" se nós O pomos tão longe, tão sozinho no altar...
Confessionário,
O que é amar a Deus? Seremos nós mesmos, Deus? Então, estaremos a amar a Deus quando nos amamos? Se Deus é tudo em todos, quando amamos a Deus estaremos a amar tudo o que existe?
Então amar a Deus, para mim, é amar-me a mim próprio e ao mesmo tempo amar todos os seres humanos, e toda a criação e todo o universo, o visível e o invisível.
Amar a Deus não é, para mim, amar uma só pessoa, ou uma só criatura, ou uma parte do universo; por que Deus não é apenas uma pessoa singular, nem uma criatura em particular, nem uma parte do universo.
Assim, "Amar a Deus com todas as tuas forças, com toda a tua vontade e com toda a tua inteligência", é muito mais abrangente do parece à partida, visto Deus não ser apenas o tal pai(homem), palavra que Jesus usou apenas para nos dizer que Deus não está longe de nós e não está separado de nós.
Até já,
Luís Carlos
O meu filho vai à catequese por um descargo de consciência. Não quero sentir-me culpada por não lhe ter dado uma educação religiosa. Já quanto a ir à Missa, não lhe exijo esse sacrifício. Fui educada numa família muito religiosa, porém, mais tarde, já adulta, e depois de vários "acidentes" pelo caminho, descobri que Deus não liga nenhuma àqueles que o seguem. Por isso não quero dar uma falsa ideia ao meu filho. O que existe neste mundo é sorte, azar e o acaso. Deus não manda aqui.
A pergunta não incide sobre o Amor, mas sobre a Paixão, o que é muito diferente. O Amor é um afecto estável, sólido, a toda a prova, construído dia-a-dia...Paulo de Tarso define-o com muita clareza.
A paixão alimenta-se de deslumbramento, de desejo de posse e fusão, de vitória sobre os obstáculos. É, de certo modo, um estado delirante que embora seja arrebatador, tende a terminar quando o apaixonado desce ao nível da realidade e o objecto idealizado da paixão é confrontado com a sua verdadeira dimensão.
Apaixonarmo-nos por Jesus, seria como apaixonarmo-nos pelo poster de um artista de cinema, aos 13 anos: "lindo, lindo de morrer...quero-o para mim, fazer tudo o que ele deseja, abraçá-lo...." ...e lá vem um sonho delicioso a seguir.
Quando eu era jovem, um padre fez-me um dia essa proposta e já na altura me pareceu descabida. "Um de nós dois não está no sítio certo", pensei.
AMAR Jesus é muito mais profundo, implica um enorme compromisso, uma dádiva sem reservas. Que disse Jesus a Pedro, quando este garantiu que o amava, por três vezes? "Apascenta as minhas ovelhas" - ou seja, "cuida dos teus irmãos, por amor de mim"... e este desafio, ontem como hoje, é profundamente tocante, sobretudo para os jovens, que são mais generosos do que se pode pensar. A mensagem de Jesus contém todos os gestos do Amor, em palavras e em actos e aderir a Ele é uma aventura - uma aventura de Amor.
A missa? Contém a nossa resposta ao Seu pedido de quase despedida, expresso na última ceia: "Fazei isto em minha memória".
Como não satisfazê-lo, sem ficarmos tristes?
Olá amigo!
Gostei do teu jeitinho com a miúda!
E sabes que poderás sensibilizar a mãe, através dela...tu sabes, que pode bem acontecer, em vez de uma, aparecem duas!!!!
Fico a rezar para que tudo dê certo!!!
beijinhos!
:)
Anónima das 17.54h, Deus não manda como os homens mandam (deixa muito por nossa conta e liberdade) nem faz o que nós gostaríamos que acontecesse. A vida é composta de coisas boas e más. Em todas elas eu posso ver Deus. Tudo depende da perspectiva. Mas pensar num Deus apenas que não deixa acontecer "acidentes" é tb ainda não saber bem como é Deus!
Um dia poderás descobrir... quem sabe. Desejo-te muita Força.
Ima, sem dúvida que é interessante o teu comentário e que me faz pensar. Obrigado.
Entretanto (e não é um "porém", mas um "além disso") sempre acrescento que só se chega ao amor depois de passar pela paixão, que é como quem diz, relativamente a Deus, depois da conversão...
Apaixonar-me por Cristo, vier loucamente apaixonada, saber que o limite dessa paixão é a cruz, dar-me sempre mais, amar ilimitadamente, e demonstrar-Lhe que O amo, nas minhas acções, palavras, actos, e também assitindo à eucaristia, é lá que vou comungar do Seu corpo e do Seu sangue, é o ser Seu sacrário vivo nas ruas da cidade.... Como é que se pode fazer uma caminhada cristã e não ir à missa? É o querer respirar e não "entrar" oxigénio...
Amar a Jesus é deslumbrar-se, é ser-se radical, é entregar-se de corpo e de alma.
E eu que sou fruto de um pai ateu e de uma mãe católica (por tradição), dou graças todos os dias pelo padre que Deus colocou no meu caminho, e falando através dele, me chamou me disse:
"Eu estou à tua porta a bater.... se me ouvires, entrarei para ficar..."
Dou graças por ter aberto essa porta e por deixar Jesus habitar o meu coração...
Acho que conseguiste "abraçá-la na fé".
Mas eu quando era miuda ás vezes tb achava a missa uma seca...ía pk era obrigada...e na minha familia não há desculpas eh eh eh !
hoje vou para me sentir em paz!
Bjs
Carla
Caro(a) anónimo(a) (20 de Março 17:54):
Não sei quais foram os "acidentes" que lhe sucederam e desde já lhe demonstro a minha total solidariedade para consigo... todavia, o seu comment padece de algumas incorrecções.
O Sr. Padre já lhe respondeu muito bem, mas eu sugeria-lhe mais: leia nos Evangelhos as partes referentes ao Jardim das Oliveiras, as preces de Jesus ("afasta de mim este cálice") e o que lhe sucedeu depois (ao ponto de Ele ter mesmo duvidado que Deus ainda estivesse com ele)...
Deus tinha planos para a presença de Jesus na Terra e estes desígnios (nessa altura desconhecidos), embora benéficos em retrospectiva, foram muito duros para com Jesus.
Ainda assim, como modelo para toda a Cristandade, Jesus disse "Faça-se a Tua Vontade". Tal está, de facto, bem patente na nossa mais bela oração: o Pai Nosso.
O Caminho não é fácil, mas devemos acreditar que Deus está lá para nos guiar e que, no fim (mesmo que já noutra vida), virá a recompensa.
Desejo-lhe o melhor para si e para o seu filho
Os meus melhores cumprimentos
Jesus é o meu amado! Eu sou apaixonada pelo meu Senhor e Salvador, mas Ele é muito mais apaixonado por mim!!! até deu a sua Vida por mim! Eu quero permanecer apaixonada por Jesus, até à Eternidade, onde estarei com Ele. :D
Como eu tinha saudades de passar por aqui e de ouvir as suas confissões Sr. Padre, sim porque um padre também tem confissões a fazer! :D
Agora que já tenho o meu problema com o pc resolvido, voltarei com mais assiduidade.
Fique com Deus e um beijinho no amor e na alegria de Jesus.
Flor :D
Estar apaixonada por Cristo, e saber que o limite desse amor por nós é a cruz, dá-me forças para amá-lO e demonstrar-Lhe que O amo.
Saber que Deus morreu por nós, que Ele sofreu e que quando fazemos alguma asneira ou quando deixamos de acreditar n'Ele por algum motivo Ele continua a amar-nos é bom... Porque se algum dia nos arrependermos sabemos que Ele nos perdoa... que sempre esteve ao nosso lado mesmo quando d'Ele não quisemos saber...
É importante, para nós jovens, apaixonarmo-nos por Deus, é importante saber que há alguém que nos ama acima de tudo...
É importante para os jovens que são cristãos, que amam a Deus, que sintam-O nas suas vidas... e não é porque a família não é Cristã, ou é católico não praticante que deixemos nós também de o praticar... que deixemos de ir à Igreja, há Eucaristia...
Sr. Padre.. queria fazer um à parte do seu texto...
gostei imenso dele... mas há uma questão que faz alguma confusão a alguns jovens, e não só... porque é que as pessoas consideram Deus injusto?!
Su, o problema é que os homens pensam a justiça ou injustiça à menira humana... de uma forma interesseira!
Senhor Parde desculpe, mas não consigo concordar consigo...
Sei que Deus nos deu a liberdade de escolher entre o bem e o mal... que as escolhas que nós fazemos foi porque quisemos fazer essa escolha, principalmente se se escolher pelo caminho errado...
mas... eu pessoalmente já achei Deus injusto algumas das vezes... porque a primeira vez que fui fazer a diztribuição alimentar pelos sem abrigo fez-me confusão... pois vi crianças a viverem na rua, sem nada para comer, sem um tecto onde viver... porque vi familias muito grandes que viviam em casas muito degradas... pq uma dessas familias era constituida por 8 pessoas e a mais pequena de nome Catarina tinha apenas 3 mesinhos e nessa mesma casa vivia um menino com Trissonia 21... que futuro terão estas crianças?! Porque é que Deus as diexou nascer para irem viver na rua?! será que aquelas crianças vão subreviver?! Porque é que Ele deixa morrer crianças bebés, numa família capaz de cuidar da criança?! a frase de " chegou a hora dela/e" não faz sentido nesses casos... eram crianças... bebés... tinham uma vida p'la frente...
E muitas mais famílias eu vi... muitas mulheres grávidas vi... muitos bebés vi... Apeteceu-me traze-los todos para casa... dar-lhes um lar, conforto... mas nada posso fazer... só ir de 15 em 15 dias fazer esta distribuição e ver como estão estas crianças...
Adorava poder ajudá-los a todos mas sei que isso não é possível, pelo menos por agora... tenho 17 anos e não posso simplesmente abrir uma instituição ou algo para poder meter lá todas as pessoas que vivem na rua... para lhes poder dar muito amor, muito carinho e amizade...
Sonho poder um dia ajudar estas pessoas, estas crianças, mas não ajudar só lhes ir dando de comer... falar com elas... elas precisam de mais... sonho um dia poder ir fazer Missão, viver do voluntariado... acho que só assim este Mundo irá mudar...
Mas enquanto via estas crianças e pegava nelas e brincava com as mais velhinhas e ia falando com os pais delas... elas demonstravam ter uma Fé enorme... por mais que estivessem dessa situação tinham Fé... Acreditavam n'Ele... isso para mim é surpreendente...!
É neste sentido que acho Deus injusto... peço desculpa por acha-lO assim... e peço desculpa também por este testamento... e para finalizar acho que neste caso não é bem pensar na justiça ou injustiça a maneira humana... mas posso estar enganada!
beijinhos
olá!
Sr, Padre.... novamente aqui estou....
vinha lhe pedir se me poderia responder ao comentário que fiz...
gostava de deixar de pensar que Deus é injusto... queria compreender as coisas...
não vivemos, num mundo da fantasia, é certo... vivemos num mundo a maldade existe, onde muitas crianças morrem... onde há pobreza... será que algum dia o mundo será perfeito?1 será que algum dia deixará de haver guerra, pobreza e tudo de mal que há no mundo?!
Beijinhos**
Su, o mundo nunca será perfeito. Se fosse não precisaríamos de Deus! É bom que assim seja para assumirmos com humildade a vida e a fragilidade da vida. Eu quero um mundo onde reine o amor... mas que este exista porque fazemos por isso e não porque faça parte da dita perfeição organizada. Espero que me entendas!
Quanto à justiça de Deus, repito o que já disse: a Justiça de Deus é muito diferente da dos homens. É uma justiça que dá sempre oportunidade, que existe para amar e para ajudar. E exactamente por isso é que há livre arbítrio nesta justiça. Deus organizou o mundo, mas nao o gere. Quem gere é o homem. Eu continuo a pensar que Deus age por amor e não por recompensas ou méritos. Por isso nunca poderia ser bom apenas para os bons de forma taxativa. Por isso haverá sempre gente que sofre sem saber porque e sem achar que o mereça. Mas isso e a linha que nos faz acreditar em Deus. Eu hoje estou asssim e amanhã posso estar assado!!!
Um beijo. É difícil explicar sem estarmos cara a cara. Mas espero ter ajudado mais um pouco.
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