sexta-feira, maio 20, 2022

casa [poema 348]

a casa abre-se, expande-se, cresce e as pedras vão
torna-se abrigo, e as aves fazem ali ninho, a voar 
depois de dias com as asas a bater 
para entrar. 

as portas estão abertas, e crescem, crescem para fora, 
com a casa, nas aves, nas muitas aves a nascer, e 
que voam a caminhar no chão, pelas pedras, 
para chegar ao lugar onde mora a casa 
que se abre e cresce 
a casa onde mora a liberdade para quem 
hospedar

3 comentários:

Ailime disse...

Boa tarde Senhor Padre,
Um poema magnífico!
A casa, o nosso ninho, ao qual gostamos sempre de regressar.
Desejo-lhe um bom fim de semana.
Ailime

Anónimo disse...

Como é magnifico a liberdade de expressão, de sair e de chegar, uma ,casa um lar, um lugar pra descansar e com Deus na sua mais sigela planitude poder falar e glorificar. Meu corpo é tua morada habita em mim senhor, dai-me a força pra continuar...

Anónimo disse...

A Chave

Vem o velho e espreita,
Pó levanta o tapete esconde
Vem a empregada e pega,
Cof cof Atchim Pum
Vem o menino e brinca,
Ihihih esconde,
Vem a visita e bate,
Não estou, olhe, não estou,
Vem o filho e chama,
Já vou, já vou
Cai o chaveiro
Pega-se-lhe a chave
Roda-se e roda-se
Responde a fechadura:
Chave errada, chave errada
Gira-se ao contrário:
Estava a brincar
É esta a morada
(Estarei para aí virada)
E ri a chave.