terça-feira, dezembro 21, 2021

Cancelar o Natal

Este ano não se ouviu falar muito das habituais polémicas pré-natalícias sobre a abolição das palavras, dos cantos e dos símbolos cristãos nas escolas ou em outros lugares públicos. No entanto, pelos vistos, a ideologia que quer abolir com as nossas origens cristãs europeias, anda por aí e não dorme. A União Europeia apresentou em 26 de outubro, através da sua comissão para uma Comunicação Inclusiva, um documento interno de trinta e duas páginas intitulado #UnionOfEquality, no qual recomendava, entre outras diretrizes, alegadamente com o objectivo de promover a “igualdade”, que os funcionários da Comissão Europeia evitassem usar a palavra “Natal” e a substituíssem por “festividades”. 
Depois de ter sido bastante criticada como uma "tentativa de cancelar o Natal", a proposta foi, entretanto, retirada. Mas o ataque à verdade da fé, disfarçado de opção pela inclusão, anda aí. Como se a história de cada um não tivesse um passado e não fosse o resultado de um sem número de dons recebidos, existe hoje um entendimento que é contrário a tudo o que não for imediato e satisfatório. Em nome de minorias que devem, supostamente, ser aceites, existe um grupo de pseudo-intelectuais que defende um entendimento que de inclusivo só tem o nome. Pregam a tolerância, mas apenas para as suas opções e opiniões que acabam sendo, geralmente, intolerantes. 
O Natal e toda a sua envolvência, se não quisermos ser hipócritas, tem um nome e uma história: Jesus Cristo! Não se acredita nisso? Evidentemente que ninguém é obrigado a acreditar. Mas pelo menos que não se cancele a verdade do Natal! 
 
A PROPÓSITO OU A DESPROPÓSITO: "Há gente para quem o Natal é só uma data"

3 comentários:

Anónimo disse...

Um Santo e Feliz Natal, padre.

Ailime disse...

Boa tarde Senhor Padre,
Inconcebível que se pense dessa forma!
Celebremos o Natal de Jesus hoje e sempre.
Santo e abençoado Natal para o senhor Padre e sua família.
Ailime

JS disse...

É sempre bom lembrar que esta data/época já era festejada antes de haver Natal. E que muita da envolvência do Natal vem de se assimilar/recriar diversas tradições externas, enquanto outras foram combatidas e anuladas. Sendo que é mesmo assim que se faz a história.
Isto para dizer que há uma real legitimidade para fazer festa nesta altura do ano sem referir ou invocar directamente o Natal. Já não se pode considerar legítimo tentar esconder ou negar reconhecimento ao facto de que para muitos o Natal é ainda a grande razão dos seus festejos.