quarta-feira, julho 22, 2020

nós [poema 272]

Quando penso que um dia hei-de ver o meu rosto
Cravado na imagem que tenho do teu amor
Há em mim uma permanência de um não sei dizer
Uma força do tempo que imagino sempre a passar
Mesmo quando tudo parece o mesmo segundo
E o mesmo caminhar

4 comentários:

Anónimo disse...

"Quando penso que um dia hei-de ver o meu rosto cravado na imagem que tenho do Teu amor..."lembra-me a lenda do rosto talhado na rocha diante da qual, diariamente, uma criança parava algum tempo para a contemplar. Diz-se que quando se tornou adulto, o seu rosto era igual à face talhada na rocha. Assim, um dia terás o rosto d'Aquele que trazes na alma. "Quem Me vê, vê o Pai!"

Anónimo disse...

Padre, os seus poemas estão cada vez mais espirituais e místicos!

Anónimo disse...

Eu acho que o Padre "mistério" é mesmo místico. Gostaria de o conhecer pessoalmente.

Ailime disse...

Boa noite Sr. Padre,
Muito belo este poema.
O anónimo das 14:16 disse de forma sublime o que eu senti e não saberia de forma alguma aqui expressar.
Fiquei comovida.
Ailime