As florestas sobre a terra
Quando se eliminam não voltam,
por dentro da terra onde não existiram, morreram
As aves não nascem nos céus, mas lhe pertencem
Quando partem, porque não querem
Perdem dos vôos o bilhete
De ida e volta
Os rios são as faces dos caminhos que percorrem
Levam água, trazem vida
Quando param, não são mais rios
São a morte parada, sem volta
Ao interior da terra
7 comentários:
adorei adorei, padre
falas da Amazónia e das amazónias do mundo!!!
Simplesmente divino, amei e muito.
Eu aproveito para partilhar aqui o meu contentamento com a escolha do maravilhoso título para a recente Exortação pós-sinodal.
Também gostei, JS.
Já li a exortação e gostei.
Entendi o sentido do 4º capítulo, não esperava muito mais, mas gostava que tivesse sido um pouco (só um pouco) mais arrojado. Entretanto, creio que a força/autoridade que Francisco deu ao documento do sínodo diz muito!
Bom dia Sr. Padre,
Como sempre um poema belo e profundo.
Ailime
Ailime, este deve ter-te tocado em especial, não?
Tocou e muito, Sr. Padre.
Florestas, aves, rios, essências das minhas raízes.
Como adivinhou? rssss
Ailime
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