Busco-te no meio das águas, não respiro
No mais meio das águas e dos mares
Nas ilhas escondidas atrás das águas
Afundo-me nelas, sem boia sem redes
Busco-te
E respiro
"A quem buscas tu, confessionário, dessa maneira tão bonita?!" E não buscaremos todos o mesmo?!
Não saberás de antemão a resposta?!
Gostei muito de ler neste contesto esta pergunta/afirmação, bela a forma como foi colocada.
"Busco-te no meio das águas, não respiro ", quem está ou esteve apaixonado compreenderá muito bem esta afirmação acrescentar-lhe algo ou tentar traduzi-la em palavras não lhe faria bem nenhum, roubar-lhe-ia beleza e profundidade.
"Busco-te E respiro" Será no processo de "busca" que se desencadeiam em nós reações deveras impressionantes que nos permitem chegar ao "êxtase" do encontro. Respiramos então de uma nova forma, e amamos, não o que cada um é individualmente, para experimentarmos amar algo novo fruto indissociável desse processo de busca que obrigatoriamente culmina no encontro na comunhão.
Esse "RESPIRO" é o que acontece quando se dá a comunhão do corpo da alma e do Espirito.
Belo, muito belo!
Quase que faria deste poema uma belíssima melodia para entoar interiormente!
7 comentários:
lindíssimo!
A quem buscas tu, confessionário, dessa maneira tão bonita?!
Bom dia,
mais uma vez,só posso dizer: lindissimo.
Bjs
"A quem buscas tu, confessionário, dessa maneira tão bonita?!"
E não buscaremos todos o mesmo?!
Não saberás de antemão a resposta?!
Gostei muito de ler neste contesto esta pergunta/afirmação, bela a forma como foi colocada.
"Busco-te no meio das águas, não respiro ", quem está ou esteve apaixonado compreenderá muito bem esta afirmação acrescentar-lhe algo ou tentar traduzi-la em palavras não lhe faria bem nenhum, roubar-lhe-ia beleza e profundidade.
"Busco-te
E respiro"
Será no processo de "busca" que se desencadeiam em nós reações deveras impressionantes que nos permitem chegar ao "êxtase" do encontro.
Respiramos então de uma nova forma, e amamos, não o que cada um é individualmente, para experimentarmos amar algo novo fruto indissociável desse processo de busca que obrigatoriamente culmina no encontro na comunhão.
Esse "RESPIRO" é o que acontece quando se dá a comunhão do corpo da alma e do Espirito.
Belo, muito belo!
Quase que faria deste poema uma belíssima melodia para entoar interiormente!
Ergo os olhos para o céu,
este azul é tão bonito, e sei:
A sede está no copo d’ água
Encalço
Passo atrás das frontarias
Nas ruas esquivas
Passo
Atrás de um café sem açúcar
Encontro a minha praça vazia
Passo atrás
16 outubro, 2015 10:32
gosto mesmo da forma como escreves!
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