terça-feira, fevereiro 24, 2015

Na tua opinião, a Pastoral da Igreja está desperta para a diversificação dos ministérios e para a responsabilização dos leigos?

Fica aqui o resultado da última sondagem que apurou os três melhores textos de 2014, a saber: Como te amo, Senhor?, Entrego-te e O baptizado social da Sara.
Hoje surge nova sondagem para responder a uma inquietação que trago comigo, que ressoa do concílio Vaticano II, e que tem a ver com o conceito de Igreja que aí se propõe na Lumen Gentium, Igreja como Povo de Deus. Nesta perspectiva me parece que a Igreja deveria incluir mais espaço aos leigos e aos ministérios laicais. Mas há muitas resistências, quer da parte dos padres quer da parte dos próprios leigos. Não quero manipular nenhuma das vossas opções, mas auscultar o que pensais e como o vedes. As próximas sondagens andarão à volta deste assunto, e hoje proponho que me digais a vossa opinião sobre a diversificação dos ministérios e a responsabilização dos leigos. Podem e devem justificar as vossas opções.

17 comentários:

Ana Melo disse...

Eu não sei o que é, a pastoral da igreja na vida de Jesus filho de Deus.

Eu não sei o que são, a diversificação dos ministérios na vida de Jesus filho de Deus.

Eu não sei o que é, responsabilização do leigos na vida de Jesus filho de Deus.

O que eu gostava era que o evangelho (a boa notícia–vida ao jeito de Jesus Cristo) se cumprisse em todos os tempos, em todas as casas, em todas as organizações. O que eu gostava, era que a educação, evangelho mostrado/vivido, por pais, por formadores, por vidas de partilha. O que eu gostava é, que não nos perdêssemos em tantas ideologias, que não nos perdêssemos em tanta “felicidade” vazia. O que eu gostava é que o auto domínio-fosse a base da educação. O que eu gostava é, que os apeteceres e as tentações, fossem por cada um de nós, escrutinados e disciplinados. Sabendo ainda, que o imprevisto é certo, e que o universo, está também sempre em modificação.

Mas! a máquina, TÃO PERFEITA, da procriação, dá a volta a isto tudo, precipita tudo, e faz-nos andar a correr atrás do “prejuízo”. Assim sendo, tanto os leigos, como os padres, tem de ir tentando, a custo, manter o rebanho junto. Convém que não se lhe arranje, a uns e a outros, cadeiras demasiado confortáveis, senão! a probabilidade de ver o evangelho nas suas/nossas vidas, afunila de tal modo, que quase só por um “canudo”.

Bom! de vez em quando lá aparece um profeta.

Bom! de vez em quando uns quantos se convertem.
“Glória ao Pai ao Filho e ao Espirito Santo. Ámen.”

Confessionário disse...

Ana, gosto do que dizes e apetece-me fazer um lol...
Mas esta é atenção dinâmica em que vive a Igreja. O problema existe quando eu quero ser Igreja e me afasto desse compromisso.

Anónimo disse...

"O problema existe quando eu quero ser Igreja e me afasto desse compromisso."
"me afasto" ou sou afastado(a) pelos modos menos próprios daqueles que terão uma responsabilidade acrescida na tarefa de formar espiritualmente, na forma como estão em igreja.
Para haver compromisso terá de haver respeito honra dignidade dos compromissados, nenhum pode/deve ser motivo de escândalo para o outro.
Não há responsabilização de leigos que se aguente enquanto o exemplo dos "consagrados" não se revestir de dignidade.
A Pastoral da igreja deveria antes de mais passar a pente fino, muito fino, os ministros e ministérios dos consagrados.

Confessionário disse...

02 março, 2015 16:14

pode ser pelo que dizes, mas tb pelo meu comodismo...

Anónimo disse...

", mas tb pelo meu comodismo... "
pelo meu comodismo também, gostei desta tua observação.
Pois o erro persiste porque eu me calo.

Confessionário disse...

...porque te calas e porque deixas de fazer!

Anónimo disse...

"...porque te calas e porque deixas de fazer!"
Sim é verdade.
O erro é meu porque deixo de agir.

Confessionário disse...

nesse aspecto o erro é teu: porque te calaste e porque não agiste!
a questão é essa: até que ponto assumo o meu compromisso de ser autentico cristão?! não basta dizer que os outros não o são ou que são assim e assado.

Anónimo disse...

"até que ponto assumo o meu compromisso de ser autentico cristão?! não basta dizer que os outros não o são ou que são assim e assado."
Verdade!
Ou eu hoje estou muito sensível ou então tu estás tão inspirado que consegues tocar o meu interior.
Só mais uma observação e quando deixamos de agir não propriamente por falta de coragem mas por medo das consequências para os que amamos.
Não tenho medo de ser excomungada temo apenas pelo filho a quem eu quero educar na fé cristã.

Confessionário disse...

para tudo na vida devemos buscar um equilíbrio, senão tornamo-nos fanáticos.

Anónimo disse...

"para tudo na vida devemos buscar um equilíbrio, senão tornamo-nos fanáticos. "
Concordo contigo... mas às vezes dá uma vontade tremenda de deixar o tal equilíbrio de que falas e partir para a "ignorância".

Anónimo disse...

Sem querer ser redundante com a pergunta dos leigos.
Eu não entendi nada.

Pode fazer a pergunta de outra forma ? explicar o que quer dizer?

2w

Confessionário disse...

2w
a tua pergunta é: o que são os leigos?!

Anónimo disse...

Não.
O que é isso da diversificação dos ministérios e a responsabilização dos leigos?
O que é que isso quer dizer ?

2w

Confessionário disse...

2W,
Ao conjunto das pessoas que são Igreja chama-se Fieis. Estes podem estar "consagrados" (padres, diáconos) ou serem leigos. ESta não é, de facto a mlhor definição, mas é a que mais facilmente se entende- Na verdade o leigo é muito mais que um não consagrado ou ordenado. Por esse motivo se faz a pergunta.
Os ministérios são tb basicamente aquelas funções, serviços, carismas que se podem fazer dentro da Igreja (seja ad intra seja ad extra, isto é, dentro da comunidade, ou fora da comunidade, no mundo)...
O que a pergunta pergunta (gostei do trocadilho) é se há abertura para uma maior participação laical, sobretudo através dos ministérios.
Expliquei?

Anónimo disse...

Sim, explicou bem.
Obrigada.

Vou pensar na sua pergunta.

2w

Confessionário disse...

2W,
nao demore muito, pois vai ser encerrada em breve e aparecerá uma nova (embora nesta mesma linha)