Um dia vi-te por entre a folhagem das folhas, despida,
Como a noite regelada, com uma nesga de calor que era luz,
Uma tabuleta a dizer É por aqui a estrada gasta da vida,
O rumo que outrora os santos mártires levaram por ti.
Lá estavas tu, senhora dona Esperança, a falar escondida:
A vida eterna reluz
Logo a seguir à cruz
8 comentários:
Bom dia
Fez-me pensar e fez-me rezar
Perguntei-me se alguma vez a vi por entre as nuvens ou nua por entre essa folhagem das folhas, vestida ou despida... não, não te vi, nem tão pouco te senti.
Entretanto senti necessidade de acreditar em ti, acreditar que:
"A vida eterna reluz
Logo a seguir à cruz"
Ditoso aquele que tem o privilégio de afirmar "vi-te".
Lindo lindo lindo.
Um dia vi-te, mas não quiz olhar!..
A tua nudez me lembrou Adão e Eva no meio das folhagens, escondendo a face de Deus que os queria iluminar.
Raiou a Esperança, o sol brilhou, a vida continuou, mas não como outrora
O sofrimento a dor, sentida pelos martires, que não gritam, mas rezam
o Amor do criador das velhas e novas folhagens que te escondem aos olhares dos que espreitam a vida eterna que reluz. Sim mas logo que surgiu à CRUZ...
Bom dia.
Obrigado pelo poema maravilhoso.
Bom dia.
No fundo do tunel a Esperança olha!
Vestida ou despida, olha o Amor dum Deus que também nos olha.
Se eu me deixar olhar, serei eternamente cativado por Deus. Então
posso dizer. Feliz de que te viu,de quem te conheceu de quem pode aproveitar da tua palavra.
Bjs.
Boa tarde.
Não tenho palavras para comentar.
Só rezando.
Anónimo 12 Junho 11:51
Se o poema do confessionário é
Lindo lindo lido.
O teu é magnifico, maravilhoso aliás não tenho palavras para descrever o que provocou em mim.
Parece-me um testemunho de amor que também eu dirigiria ao amado.
Desculpa a falta de sensibilidade/sintonia, mas não percebi o final "Sim mas logo que surgiu à CRUZ..."
Confessonário 12 Junho 15:33
Perdoa se fui leve e deixei falar o coração. Tens razão não perceber o final. Só depois refleti.
...Sim, mas logo que surgiu a CRUZ.
bjs.
Boa noite,
Lindo, faltam-me as palavras, para um comentario a altura…
MM
Bjs
O nosso Amigo P.e "Confessionário", no Poema anterior, terminava assim:
"Apetece-me dizer que não existes
Mas sem Ti decerto não existiria eu
Nem os meus apetites.".
E eu estou em crer que um dos seus "apetites" é a Esperança, antes de mais conjugada na "1.ª pessoa do plural" e depois (é saudável que também o seja) na "1.ª pessoa do singular".
E eu agradeço-lhe a sua sinceridade, ao partilhar connosco o seu Caminho, ora mais "inquieto/lusco-fusco", ora mais "sereno/luminoso".
Pessoalmente, faz-me sentir mais "normal"... e menos "só" na minha "busca", que teve de dar tantas "reviravoltas" ao longo de 37 anos - e é um Caminho nunca terminado. Daí o ser bom irmos em boa companhia...
Um forte Abraço para Tod@s.
Moçambicano
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