sábado, junho 21, 2014

Eu desejava que os padres fossem cada vez mais... [2]

Na continuidade da última sondagem, temos agora mais seis opções possíveis para escolhermos as carecterísticas que gostaríamos de rever ainda mais nos sacerdotes.
Recordo que este tipo de sondagens que vão aparecer aos poucos neste espaço não têm como objectivo julgar ninguém. Muito pelo contrário, tem como objectivo deixar algumas ideias aos sacerdotes, a começar por mim, sobre as virtudes, capacidades ou características que devemos desenvolver na nossa vida e missão. Por estes motivos se agradece, desde já.
Deixamos os resultados da última sondagem e colocamos online a nova.
 

scolhe a opção que mais preferes
Parte 2: Eu desejava que os padres fossem cada vez mais...

9 comentários:

Anónimo disse...

acolhedores....Sim ...mas sabendo-se po no lugar dos outos
tolerantes...são (nomalmente para o lado que dormem melhor)conservadores de mais a maioria ou quer dizer os mais velhos vivem como antes do vaticano
2º---progressistas Sim em bens materiais ..tudo melhores computadres talbetes melhor telemover tudo XPTO ultimo modelo carros poucos os que não tem carro gama alta...

Rodrigo Pereira disse...

Mas o que é que é viver "antes do vaticano 2º"? Ainda me hão de explicar.

Anónimo disse...

resposta a rodrigo pereira
-antes do concilio vaticano ii-
foi uma serie de conferencias entre 1962 e 1965 consideradas o Grande envento da igreja catolica do seculo xx com o objetivode modernizar a igreja-temas comorituaís da missa , os deveres de cada padre,as relações com outras igrejasjudísmo e outras não cristãs ,as missas rezadas na lingua de cada país..antes eram rezadas em latim---nas questões dos costumes pouco mudou continuaçao de puribição de sexo antes do casamento celibato para os padres ...Deus e Amor e não o Pai castigador explicando assim tou plenamente de acordo com o anonimo 21 junho 12.18

Anónimo disse...

"Acolhedores",... apesar de saber e ter a experiência que a maioria dos padres de hoje, são mais acolhedores,tolerantes e mais inseridos na sociedade, coisa que não acontecia há uns anos atrás. Acho que têm o direito e o dever, tal como nós, de tentarem ter uma vida normal, pois a tarefa deles não é nada fácil..., as pessoas preocupam-se mais em julgá-los do que em ajudá-los.
MM

Rodrigo Pereira disse...

Não esperava uma "aula" sobre o Concílio Vaticano II...
A minha questão de sempre é que algumas pessoas que nunca leram uma linha dos textos conciliares usem o chavão "Concílio Vaticano II" para justificar algumas das maiores atrocidades litúrgicas que hoje muitas comunidades cometem, daí a pergunta sobre o que o "Anónimo de 21 de Junho" considera "conservador (...); os mais velhos vivem com antes do vaticano 2º".
A título de exemplo, a falsa ideia de que o Concílio aboliu o uso do latim na Santa Missa, como se pode ver no "Sacrosanctum Concilium", não foi isso que acnteceu:



"36. § 1. Deve conservar-se o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular.

36. § 2. Dado, porém, que não raramente o uso da língua vulgar pode revestir-se de grande utilidade para o povo, quer na administração dos sacramentos, quer em outras partes da Liturgia, poderá conceder-se à língua vernácula lugar mais amplo, especialmente nas leituras e admonições, em algumas orações e cantos, segundo as normas estabelecidas para cada caso nos capítulos seguintes.

“54. A língua vernácula pode dar-se, nas missas celebradas com o povo, um lugar conveniente, sobretudo nas leituras e na «oração comum» e, segundo as diversas circunstâncias dos lugares, nas partes que pertencem ao povo, conforme o estabelecido no art. 36 desta Constituição.

Tomem-se providências para que os fiéis possam rezar ou cantar, mesmo em latim, as partes do Ordinário da missa que lhes competem."

Um abraço em Cristo

PR disse...

Boa tarde,
Era bom se alguns padres deixassem de ser prepotentes, fossem mais realistas e conduzissem as pessoas à Luz que a todos liberta.
PR

Moçambicano disse...

Caro Amigo "Rodrigo Pereira":

Sinceramente, não estava à espera que o Latim viesse à baila...

E que tal falarmos das outras três Constituições Conciliares, nomeadamente da "Gaudium et Spes"?
Pelos vistos, conhece bem os textos Conciliares - e decerto também conhecerá a "dinâmica" que a eles conduziu, substituindo umas "Constituições" pré-cozinhadas, contra as quais os Bispos de TODO O MUNDO se insurgiram, pois não tinham ido a Roma para um simples "ofício de corpo presente".

Numa coisa concordo Consigo: O "viver antes (do Espírito) do II.º Concílio do Vaticano" não está directamente ligado à Idade dos Padres (e d@s Leig@s). Há Padres - e Leig@s -, novos muito mais formalistas do que Padres mais velhos (mas que são porventura mais Jovens de Espírito).

O "Anónimo de 22 Junho, 2014 22:20", na sua Simplicidade, enunciou alguns pontos interessantes, como a abertura da Igreja às "Sementes do Verbo" noutras Religiões / em todos os Homens e Mulheres de Boa Vontade.
E terminou muito bem: dentro da "Nuvem do Não-Saber" actual, é bom acreditarmos que "DEUS É AMOR, e não o Pai Castigador".
Já agora, relembro que foi o Papa Emérito Bento XVI que teve o discernimento de lançar, "ao mais alto nível", o "Pátio dos Gentios", na peugada de iniciativas mais pontuais, nomeadamente de Paulo VI e de Carlo Martini. Ou seja, rigor não é incompatível com "aggiornamento"...

Saudações cordiais.

Moçambicano

Moçambicano disse...

Caro Amigo "Rodrigo Pereira":

Para "desdramatizar" este assunto, permita-me que lhe conte uma anedota verídica:

- Uma minha Familiar, já falecida, ia à Missa, antes de ser Celebrada em "Vernáculo", e lá estava, muito concentrada a Rezar o Terço, enquanto o Padre oficiava, de costas para ela. Respondia, sem saber o que dizia, uns sons parecidos com "Et cum spiritu tuo", etc.
Quando a Missa passou a ser Celebrada em Português, queixou-se: "Não gosto desta Missa! DISTRAI-ME!".
E queixou-se até morrer...

Não estou a brincar Consigo. Isto passou-se de facto, e esta Senhora era/é (a sua Memória) para mim muito Querida.

Saudações cordiais.

Moçambicano

Rodrigo Pereira disse...

Sobre o latim, foi apenas um exemplo para reforçar a ideia que anteriormente coloquei: "A minha questão de sempre é que algumas pessoas que nunca leram uma linha dos textos conciliares usem o chavão "Concílio Vaticano II"".
Nem eu defendo o retorno integral do Latim, nem me parece que é esse o espírito do concílio ou a interpretação a fazer da "Sacrosanctum Concilium".

Não me arrogo de conhecer bem os textos conciliares, apenas não tomo por garantido sempre que os mesmos são invocados para legitimar alguns atos, pelo que tento sempre ir investigar e retirar as minhas conclusões.

Certamente não me vai dizer que para um Padre ser mais "Jovem em Espírito", ele deve ignorar as direções da Igreja Católica à qual pertence, por exemplo,(e voltando a pegar num exemplo, que espero que não o surpreenda como o anterior) a tão em voga decisão de alguns sacerdotes de ignorar a obrigatoriedade de usar um traje eclesiástico.

O rigor não é incompatível com "aggiornamento", mas pertencer à Igreja Católica não é compatível com ignorar o que está disposto pela Doutrina da mesma.

Não sei o que diria então a sua familiar (que Deus a tenha em descanso) ao assistir a certas Missas celebradas atualmente, autênticas feiras ou "pagodes".

O objetivo do "Pátio dos Gentios" não é, certamente, servir de plataforma para um novo Concílio para satisfazer as demandas de alguns para "moderninar a fé", por exemplo, em matérias como o celibato ou o divórcio.

Deus é Amor, o que não significa que não castigue, ou então estamos a subverter toda a crença e Magistério da Igreja em questões como o Pecado, os Juízos Particular e Universal a que a humanidade será sujeita ou, a limite, o próprio sacramento da Penitência.

Um abraço em Cristo.