Depois de várias tentativas para conseguir uma sondagem que fosse mais fidedigna e que não apagasse por si os resultados, decidi procurar uma alternativa. Depois de estarmos vários meses sem nenhuma sondagem, decidi experimentar nova webtool. Depois de, banalmente sentado a uma mesa de um restaurante, me terem questionado sobre o credito ou descredito da Igreja católica hoje, fiquei no meu pensamento e no meu coração com esta questão: Na tua opinião, hoje a sociedade em geral é favorável à Igreja em particular?
Sei que esta época pode não ser a mais indicada, pois tem havido ataques sucessivos à Igreja, por um lado, e por outro assistimos há pouco tempo a uma participação massiva de fé nas JMJ. Porém, achei que valia a pena colocar a questão. Ou melhor, não resisti.
Convido a explicarem as vossas opções aqui nos comentários.
7 comentários:
o mundo, especialmente, o ocidental que alguma vez foi cristianizado pela Igreja, anda totalmente desorientado. uma das razões foi o falhanço desta. Porque se mundanizou. Converteu-se às seduções do mundo: o poder....e a riqueza material.
Encheu-se de fardas muitas, coloridas. Ergueu palácios. Vestiu togas universitárias. Pegou em armas. Criou condados, com servidores. Cobrou impostos. Fez tudo o que Jesus não quis. Perdeu-se...nas nuvens da vaidade. O mundo cristianizado, abandonado, entregou-se a outros deuses...afastou-se da Igreja.
Só repondo as coisas no seu lugar, é que se normalizarão as coisa.
A Igreja tem de reconquistar o seu lugar. Mas despida de todas as roupagens inúteis e estéreis. Regressando à pureza do Evangelho. Por isso, está na hora exacta de o fazer. Aqueles 3 milhões de pessoas que encheram as praias do Brasil são prova disso...
Caro Padre,
A tua questão é muito pertinente e actual. Temos vindo a assistir a uma secularização cada vez maior à margem do CVII e, se era para uma maior proximidade do clero face aos leigos, foi conseguido mas mais pela negativa. Naturalmente que havendo tanta aproximação e indiferenciação entre a vida eclesial e a vida dos leigos (nem sempre exemplar) o resultado fica, por vezes, confuso e não muito digno da classe sacerdotal. E os casos de escândalo têm-se sucedido, principalmente a nível sexual. Antigamente também aconteciam mas, na comunicação social actual, é dado destaque ao negativismo, pois é isso que promove as vendas.Mas, estes casos, não acontecem só no nosso país, antes têm proliferado mundialmente. E que dizer da Curia Romana com escândalos para todos os gostos? Acho que a Igreja está vivendo um momento bastante negro na sua história que acaba por gerar descrédito e até cismas.Penso que os católicos, que têm vindo a diminuir, já atingiram, em muitos casos,
um estado de alguma indiferença.
É certo que as JMJ congregaram uma enorme multidão mas, depois, qual é a realidade? Não foram todos, claro, com espírito de fé.
O Papa entusiasmou mas, também as suas palavras foram algo controversas. E que dizer do Papa Francisco assumindo posições contrárias às do Papa Emérito? Só geram confusão e descrédito. Penso que não chega a aproximação aos mais desfavorecidos ... ou estaremos caminhando para um Papado miserabilista?
Um abraço
Ruth
Eu respondi nada.
A sociedade atual em nada permite a aproximação á Igreja, aqueles que não acreditam nada os aproximama, aqueles que acreditam em algo são muita vezes afastados pela própria instituição/Igreja. Concordo com o 1º anónimo se a Igreja se renovar, verá com toda a certeza, fieis que não imaginou. irá perder alguns? certamente... por isso o futuro o dirá.
A resposta à questão, na minha opinião, é NÃO! Mas a Igreja, e reitero, que somos todos nós, far-se-á particular na generalidade da sociedade?
Olá, amigo
O sentido da palavra em particular não é propriamente o que me parece que lhe estás a dar!
A igreja está muitíssimo desacreditada entre os não católicos e até entre os católicos por questões relacionadas com:
***Abstinência/bloqueio ao uso do preservativo --> Campanhas televisivas pela abstinência como em Moçambique têm de ser interrompidas por parte do bispo na tv, as taxas de infecção não param de subir, e continuam a insistir em planos descabidos e irrealistas, que não respeitam nem pessoa nem cultura, nem prevenção... não faz qualquer sentido. Depois vemos discrepâncias de comportamentos entre sacerdotes, uns distribuem preservativos outros acham essa atitude inapropriada porque querem manter a norma. Não existe coesão entre os procedimentos dos membros da igreja porque eles próprios possuem visões dispares.
***Aborto (menos falado actualmente desde a aprovação da lei)
***Escândalos sexuais contínuos, em todo o mundo, que a meu ver a par com as questões de orientação sexual são as que mais têm influenciado.
***Orientação sexual, casamento, aceitação na igreja etc
***Ostentação da igreja que sempre foi algo criticado ao longo dos tempos, quanto mais crise, mais crítica, daí o papa ter vindo em boa altura defender a sobriedade e simplicidade, não foi ao acaso
***A igreja não é activa nas grandes cidades. Apenas chega a populações específicas na sua intervenção. Está a perder para testemunhas do Jeová e outras ceitas em que as pessoas se apoiam como bóia de salvação. Os padres também têm em parte alguma culpa nisso, pois os seus paroquianos não encontram neles, nem tempo nem espaço, nem iniciativas na igreja que ajudem os que lá estão a viver a sua vida, na fé. A igreja nas cidades espera apenas que se vá à igreja ao domingo, numa estratégia de punição dizendo que não ir é pecado. Mas hoje há que ir muito, mas muito além disso.
(saliento que vi as estatísticas recentemente e a igreja católica está a perder crentes em grande número).
queria dizer: seitas.
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